sábado, 30 de dezembro de 2017

2017: Obrigada por tudo!

Este ano de 2017, que está quase quase a terminar, foi um dos anos mais maravilhosos, e ao mesmo tempo um dos mais cansativos de sempre. Houve vários acontecimentos que mudaram a minha vida - para melhor, claro - e senti que fui sempre desafiada em qualquer altura. Este ano testei as minhas capacidades, ganhei mais confianaça em mim e atirei-me de cabeça a alguns desafios que me enriqueceram imenso enquanto pessoa. Saí tantas, mas tantas vezes da minha zona de conforto que me sinto mais capaz, mais segura e cada vez com vontade de arriscar. 2017 foi, sem sombra de dúvidas, um ano marcado pela mudança. 

Em primeiro lugar, logo no início, tirei a carta de condução. Senti uma alegria imensa naquele dia. Tornei-me mais independente porque consigo deslocar-me mais facilmente para qualquer lado, mas deixei que as minhas inseguranças enquanto aprendiz nesta arte da condução me deixassem receosa. Ainda me custa pegar no carro, ainda cometo alguns erros, ainda deixo o carro ir abaixo quando não devia, mas a pouco e pouco tenho a certeza que vou conseguir. Tenho mantido o foco e não me deixo intimidar por este meu medo: eu quero conduzir, e quero conduzir bem. E ainda sobre a condução, tenho a dizer que conduzir sozinha foi uma das experiências que mais me marcou. Eu sentia que não estava de todo preparada, mas superei as minhas expectativas. Conduzi à noite, é certo, quando as ruas estão menos movimentadas, mas foi bom saber que consigo ultrapassar os meus medos e não ficar refém deles - embora tenha ficado a tremer naquele dia!

Em 2017 terminei o meu primeiro ano de mestrado com sucesso, e iniciei o segundo com uma vontade imensa de trabalhar. O primeiro ano foi muito cansativo, com uma exigência de trabalhos surpreendente, e eu testei os meus limites. Andei muito cansada durante muito tempo seguido, mas consegui superar isso e manter sempre o foco. E foi maravilhoso poder conhecer e trabalhar com pessoas tão dedicadas quanto eu. Quando os elementos do grupo de trabalho são esforçados e dedicados, há uma menor carga para cada um e o resultado final vale muito a pena. Sinto-me orgulhosa de todos os projetos em que estive envolvida, e o melhor de tudo foi desenvolver amizades com pessoas muito especiais.

Em adição, este foi o ano em que tive a minha primeira experiência profissional na minha área de estudos, numa empresa que admiro imenso. Foi uma experiência de apenas dois meses, mas este Summer Internship foi mesmo muito enriquecedor, com grandes aprendizagens e crescimento tanto a nível profissional como pessoal. Não tive férias, é um facto, e confesso que este era um dos anos em que mais precisava dada a exigência do mestrado, mas valeu a pena. Ainda no campo profissional, embora me tenham trocado as voltas por achar ter algo garantido quando, afinal, não estava, consegui encontrar um estágio curricular com o tema que pretendia para a elaboração da minha dissertação de mestrado, numa empresa que admiro de igual forma. Este desafio começará oficialmente em janeiro, já que até agora apenas estive a trabalhar na proposta de dissertação, e eu estou mais do que preparada e empenhada para fazer um bom trabalho.

2017 foi também um dos anos em que mais cidades portuguesas visitei - embora sejam poucas, ainda assim. Estive um fim-de-semana no Gerês a recuperar energias, numa altura crítica, e aproveitei para visitar muitos dos lugares mais bonitos do Parque Nacional, longe da confusão da época de verão. Com destinos mais citadinos, visitei o Porto duas vezes, descobri novos lugares, e fui muito feliz na cidade Invicta. Passados três anos desde a última visita, também a nossa capital foi visitada por mim, e perdi o número de vezes que lá estive este ano. Embora tivesse sido por motivos profissionais, consegui sempre passar pelos sítios mais emblemáticos dos quais tinha muitas saudades. Por fim, este ano consegui ir um dia à minha cidade do coração - Viana do Castelo -, que visitava todos os anos, mas que nos últimos dois não havia sido possível. Desta forma, visitar Viana, mesmo de forma fugaz, foi incrível para poder matar saudades. 

Este ano celebrei ainda 2 anos de namoro (como assim? O tempo está a voar!), e não podia estar mais agradecida pela pessoa com quem partilho os meus dias. Também passei muito, mas mesmo muito tempo em família, à mesa, em caminhadas, ou em festividades, e sinto que esta proximidade é fulcral para o meu próprio bem-estar. A minha família é o meu pilar. E espero que seja sempre assim. Contudo, um dos meus pilares não está aqui, comigo. Está do outro lado do Atlântico e, infelizmente, 2017 não me deu uma oportunidade para o abraçar, como o fiz em 2015 e 2016. Viver toda a nossa vida com o nosso irmão, e de repente sermos privados disso, custa mais do que eu achava que iria custar. E custa ainda mais quando não tenho sequer a hipótese de o abraçar. Chega a um ponto em que as conversas diárias e as chamadas semanais não chegam, e as saudades sufocam-nos por dentro. Mas eu sei que um dia vamos ser compensados por isso.

Investir em mim sempre foi uma das minhas prioridades. Desse modo, este ano resolvi iniciar um curso de inglês para evoluir. Eu leio, escrevo e falo em inglês com bastante facilidade, mas senti que estava a precisar de evoluir, de aumentar o meu vocabulário, de aprender a escrever mais formalmente, de desenvolver as minhas capacidades linguísticas e falar sem receios de cometer erros. Está a ser uma oportunidade incrível e nunca pensei conhecer num curso pessoas tão maravilhosas e inspiradoras quanto as que conheci. E ter um professor americano ajuda imenso!

Em 2017 realizei a maior arrumação ao meu armário de sempre (desde o tempo que parei de crescer, como é óbvio). Doei aquela roupa que já não usava há imenso tempo mas que tinha pena de me desapegar, e com isso fiquei com um armário bem mais vazio, e com algumas peças por comprar. Como iniciei a minha vida profissional, optei por comprar bastantes peças mais formais - por ser obrigatório no estágio que realizei -, e senti-me aliviada por me identificar e estar confortável com o estilo que desenvolvi naqueles dois meses. É bom sabermos que podemos fugir um bocado às peças com que estamos habituadas - no meu caso são as calças de ganga e sapatilhas - e sentirmo-nos bem na mesma. Foi, sem dúvida, uma descoberta interessante.

Ter deixado o voluntariado num projeto que acarinho imenso foi das decisões que mais me custou - principalmente por não saber se algum dia poderei regressar. Não me despedi dos meus meninos, e ainda não voltei àquele lugar que nos últimos dois anos me acolheu de braços abertos, como se fizesse parte daquela família, mas tenho mesmo que ir. Ainda só passaram dois meses e eu já tenho imensas saudades de todos.

Por fim, 2017 foi o ano em que regressei à blogosfera, uma vez mais, com o Infinity. Nutro um carinho gigante por este blogue e quero mesmo continuar por cá e partilhar convosco as minhas opiniões, desabafos, etc. Eu nunca consigo afastar-me da blogosfera - mesmo quando não tenho blogue leio diariamente aquilo que vocês escrevem - e ter regressado e sentido o vosso carinho foi maravilhoso. Por isso, muito obrigada a todos vocês que me acompanham por me fazerem sentir bem-vinda. Tenho ainda muito trabalho pela frente, mas estou bastante motivada e empenhada.

E assim termino a minha publicação com os meus momentos mais marcantes de 2017. Espero, do fundo do coração, que todos tenham um 2018 incrível, cheio de momentos maravilhosos. Eu vou-me despedir de 2017 bastante nostálgica porque este foi, de facto, um ano muito importante para mim e para o meu crescimento, e só espero que 2018 seja ainda mais desafiante, e me proporcione imensas aprendizagens. Até para o ano!


O melhor de 2017

Para além da tradicional publicação de retrospetiva deste ano - que está quase quase a ser partilhada! -, com alguns dos melhores momentos e conquistas, optei também por vos trazer aquilo que foram, para mim, os melhores aspetos. Em 2017 não tive grande tempo para me dedicar a certas coisas - e lamento imenso que os livros tenham sido uma delas -, mas ainda assim consegui concretizar algumas atividades que queria mesmo muito realizar. E, com isso, preparei-vos uma espécie de top de tudo aquilo que mais gostei em 2017:

O melhor dia: Se tivesse escolher apenas um dia, aquele que mais me marcou, ou no qual fui mais feliz, teria de ser egoísta e escolher o dia do meu aniversário. Este é um dia que faço questão de me fazer sentir especial. É um dia no ano inteiramente dedicado a mim, ao lado das pessoas que mais amo. E, por isso, merece ser o considerado como o melhor dia de 2017.

A melhor música: Eu gosto bastante de ouvir música, é um facto. Não ouço religiosamente todos os dias, mas gosto bastante de acompanhar certos momentos da minha rotina com uma boa banda sonora. E para caracterizar este ano de 2017, escolhi uma música que ainda hoje não me canso de ouvir - a Miracles dos Coldplay e Big Sean. Tem um ritmo que me faz ficar bem disposta sempre que a ouço, e canto-a como se não houvesse amanhã. Adicionalmente, partilha uma mensagem tão positiva e motivadora que me faz querer encarar de frente todos os desafios que me aparecem. E, por isso, é a melhor música deste ano.


A melhor viagem: Este ano não saí do país. Não tive a oportunidade de riscar da minha lista de viagens de sonho aquelas cidades que tanto quero descobrir. No entanto, aproveitei as poucas oportunidades que tive para conhecer novos lugares deste nosso país. Uma dessas oportunidades foi um fim-de-semana prolongado no Gerês, um sítio que adoro de coração. Quando era mais nova íamos imensas vezes ao Parque e conhecemos imensas cascatas, paisagens lindíssimas, e recantos maravilhosos. Ter regressado ao Gerês este ano, num fim-de-semana a dois, foi das melhores coisas que fiz. Primeiro, porque precisava imenso de relaxar e nada melhor do que a calma deste lugar para nos proporcionar isso, longe de toda a agitação que existe na época balnear. E segundo, porque o Gerês é lindo. Lindo lindo lindo. E tenho tanto, mas tanto ainda por descobrir que faço questão de aqui para a frente o visitar todos os anos. Vale mesmo a pena!


O melhor mês: Para mim, o melhor mês foi o de setembro. Terminei o meu estágio no último dia de agosto, e em setembro pude desfrutar de algum descanso porque ainda não tinha nada para estudar, nem tinha que me preocupar com o trabalho. Foi a única vez este ano em que tive menos de meia dúzia de dias sem qualquer tipo de preocupação. E pude ir à minha praia, da qual tinha imensas saudades. Soube-me bem. Precisava mesmo de parar. Eu associo o início de cada ano a um novo começo, uma nova oportunidade para fazer mais e melhor, mas este setembro foi um ano marcado também pela mudança, pela preocupação de encontrar um estágio curricular quando vi que a oportunidade que tinha não era exequível sendo que, dessa forma, acabou por delinear os meses seguintes (e ainda mais os próximos que se avizinham). Foi o mês das decisões importantes, e por isso merece destaque este ano.


O melhor filme: Não vi tantos filmes este ano quanto gostaria - e fui pouquíssimas vezes ao cinema. Mas ainda assim consegui ver alguns que já estavam na minha lista de filmes que queria mesmo ver há imenso tempo. Um deles foi O Pianista. Quem me acompanha há algum tempo sabe do meu particular interesse por filmes que retratam a 2ª Guerra Mundial, e de todos os que vi que me marcaram imenso, O Pianista sobressai-se com a sua história por ser tão diferente dos restantes. Eu gostei imenso e mal posso esperar por o rever neste próximo ano. Prendeu-me ao ecrã de início ao fim, e é uma história emocionante. Foi mesmo o melhor filme que vi este ano.

O melhor livro: Ainda não terminei de ler aquele que considero ser o melhor livro que li este ano. Gostaria de lhe poder dedicar mais tempo, e tinha a intenção de partilhar com vocês a review do mesmo ainda esta semana, mas as minhas obrigações académicas não o permitiram. Este foi um dos anos em que menos li. Passei demasiado tempo em frente ao computador a preparar relatórios, li demasiados artigos, e chegava ao final do dia - que, para mim, é a melhor altura para ler - com os olhos tão cansados que às vezes nem uma página conseguia ler sem adormecer. E com A Breve História de Quase Tudo não foi exceção. Ando a ler este livro há mais de um mês, e apesar de ainda não o ter terminado, garanto-vos que foi o melhor livro que li este ano (também só me faltam dois capítulos, daí conseguir afirmar com tanta certeza). Desde que li esta review da Inês que soube que o tinha que ler. E, mais tarde, mal o termine, partilho com vocês a minha opinião acerca do mesmo.

A melhor peça de roupa: A melhor peça de roupa que adquiri foi o casaco da Zara que recebi este Natal. Não sei porquê mas sinto que cada vez mais me tenho tornado mais friorenta, e a empresa onde vou estagiar fica numa das zonas mais frias da minha cidade. Por isso, ter comprado um casaco forrado a pêlo por dentro vai-me dar imenso jeito nos dias mais frios. Eu gosto de comprar roupa que me faça sentir bem e confortável, e este casaco vai ser o meu melhor amigo este inverno, tenho a certeza disso.

A melhor fotografia: Eu gosto muito de ver fotografias inspiradoras e retratos bonitos. O gosto pela fotografia vem de família, dado que o meu pai e irmão já foram fotógrafos. Contudo, não tenho jeito para esta arte. Eu bem tento, mas fotografar não é para mim. Por isso é que é difícil conseguir escolher uma fotografia que melhor represente este meu ano e seja efetivamente a minha preferida. Não que tenhas muitas, mas apenas porque acho que as poucas que tenho não são grande coisa. Deste modo, a fotografia que optei por escolher é uma minha com o meu namorado. Ele é uma das pessoas mais importantes da minha vida, e temos poucas fotografias que retratem efetivamente a nossa relação. Estamos os dois normais, é um facto, mas adoro esta fotografia desde o momento em que foi tirada, e retrata um dos melhores momentos que tivemos juntos este ano. Por isso, optei por destacá-la neste top.


O melhor momento: Por fim, em relação ao melhor momento de 2017, nomeio um dos tantos domingos que passei em família, com as pessoas que mais amo no mundo. Seja em caminhadas, à mesa, na praia, ou com todos à volta da lareira, este ano fica marcado como um dos anos em que mais tempo dediquei à minha família e em que me apercebi do quão bem isso me faz. Somos únicos, e eu gosto imenso de todos.

E são estes os aspetos que fiz questão de partilhar com vocês. 2017 passou mesmo a voar - ou é impressão minha por ter andado sempre demasiado ocupada? - mas foi um ano que me marcou, e muito. Só espero que 2018 seja igual ou melhor ainda. Feliz Ano Novo para todos vocês!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro (2010)

Estão preparados para mais um filme que vos trago? Parece que estas férias não tenho feito outra coisa, mas prometo que tenho andado a estudar e a dedicar-me às minhas obrigações académicas! Na semana passada, uma vez mais numa noite de frio, para descomprimir, optei por rever um filme que me chocou na primeira vez que o vi, logo quase quando saiu: o Tropa de Elite 2. 

Este filme demonstra a forma de operacionalização do BOPE - o Batalhão de Operações Policiais Especiais - do Rio de Janeiro que, sob o comando do Capitão Nascimento, combate o crime nas ruas desta cidade. O Capitão tem um plano bem traçado para tentar acabar com o tráfico de droga existente, só que quantas mais medidas toma para o seu término, mais se apercebe que está a alimentar a corrupção no Brasil. A pouco e pouco, Nascimento vai-se apercebendo do verdadeiro inimigo que está a combater e, sabendo que poderá colocar em risco a vida da sua família, continua a fazer de tudo para acabar com o crime e culpabilizar os responsáveis. Mas conseguirá o Capitão combater o sistema? 

Uma das características que me fez gostar tanto do Tropa de Elite 2 foi o facto de retratar de forma nua e crua a corrupção, criminalidade e impunidade que existe em determinadas classes no Brasil. O filme é de 2010 e, passados 7 anos, custa a acreditar como esta realidade ainda acontece neste país, e que quem tenta combatê-la vê a sua vida completamente transformada. É triste, mas esta é a verdade. Matam, roubam, e cometem outros crimes para atingirem os seus objetivos - sejam eles dinheiro, ganhar uma eleição, etc - e é difícil ir contra esta rede de crime organizado porque agem sem piedade de quem se mete no caminho. E o Tropa de Elite 2 demonstra precisamente essa frieza e falta de escrúpulos.

Eu não vi o primeiro filme, embora tenha alguma curiosidade, mas este não é essencial para compreendermos a história do segundo. Garantiram-me, na primeira vez que o vi, que era um filme muito bom e que superava o primeiro. Dei-lhe duas oportunidades e não me arrependi. Este filme merece ser visto e partilhado. Porque, infelizmente, esta é a realidade.

"Eu fui pra CPI do Fraga pra detonar o sistema. Eu fui lá pra falar a verdade, pra dizer o que eu estava sentindo. Contei tudo o que eu sabia, reconheci meus erros e falei por mais de três horas. E dei porrada em muita gente. Botei muito político na cadeia. Por causa do meu discurso, teve filho da puta que foi pra vala muito antes do que esperava. Foi a maior queima de arquivos da história do Rio de Janeiro. 
E mesmo assim o sistema continuava de pé. O sistema entrega a mão pra salvar o braço. O sistema se reorganiza, articula novos interesses, cria novas lideranças. Enquanto as condições de existência do sistema estiverem aí, ele vai resistir. Agora me responda uma coisa: quem você acha que sustenta tudo isso? É... E custa caro. Muito caro. O sistema é muito maior do que eu pensava. Não é à toa que os traficantes, os policiais e os milicianos matam tanta gente nas favelas. Não é à toa que existem as favelas. Não é à toa que acontece tanto escândalo em Brasília e que entra Governo, sai Governo, a corrupção continua. Pra mudar as coisas vai demorar muito tempo. O sistema é foda." Capitão Nascimento

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Natal

Este ano, tal como nos últimos anos, o meu Natal foi muito muito especial. Não somos muitos a partilhar esta noite, mas conseguimos alegrar a casa como se estivessem 20 pessoas. É um dia feliz, cheio de paz, onde a maioria do tempo é passado à mesa a petiscar as delícias tão características da época. 

Entre o bacalhau cozido com batatas, entre os doces que tanto gosto, entre surpresas inesperadas nos presentes que animam sempre a noite, e com um Pai Natal capaz de fazer as imitações e performances mais engraçadas de sempre, o meu Natal foi, sem sombra de dúvidas, maravilhoso. Riso e boa disposição nunca faltam. Só faltava uma pessoa à mesa, que tenho a certeza que quando vier, terei o melhor Natal de sempre! 

Espero que toda a gente tenha tido um Natal especial, cheio de prendinhas, boa disposição e muita paz. Todos deviam ter um Natal assim. E, agora, começam os preparativos para a despedida de 2017! 


Natal 2017: Os Presentes

Apesar de ainda não ter recebido todos os presentes de Natal, hoje trago-vos aqueles que desembrulhei na noite mais especial do ano. Este Natal recebi roupa e acessórios quentinhos, que tanta falta me estavam a fazer para estes dias mais frios. Após ter realizado uma limpeza ao armário aqui há tempos, confesso que estava mesmo a precisar de roupa assim. 

Comecemos então pelo presente mais quentinho de todos. Já vos tinha mostrado este casaco numa outra publicação, e este foi comprado há quase um mês. Vocês não imaginam o quão ansiosa eu estava por poder desembrulhá-lo. Fui eu que o escolhi, e é tão quentinho - forrado com pêlo por dentro - que acredito que será o meu melhor amigo nos dias mais frios. Não sei com aguentei tanto tempo com ele embrulhado, mas agora que o tenho, sei que o irei usar muitas vezes. 
Para acompanhar o casaco nos dias mais frios, recebi ainda estas duas camisolas de duas lojas diferentes. A azul também se encontrava debaixo do pinheirinho há já algum tempo, enquanto que a vermelha foi um presente de última hora de mim para mim. Vi-a, gostei, e trouxe-a comigo. É a primeira vez que me mimo com um presente de Natal e esta camisola é mesmo a minha cara!
Fotografia da minha autoria.
E como não podia deixar de ser, também as minhas mãos receberam um presente super quentinho. Este par de luvas é muito fofo e quente, e apaixonei-me pelas mesmas assim que abri o embrulho. Tenho a certeza de que as minhas mãos estarão bem mais confortáveis nos dias mais frios.
Fotografia da minha autoria.
E como o Natal também é sinónimo de doces, recebi esta maravilhosa caixa de chocolates que eu tanto adoro! Para além disso, fizeram-me uma surpresa com um desenrolar bastante engraçado para me oferecerem esta almofada tão gira, e recebi de igual modo este livro sobre o Método Kaizen que andava a namorar - e fiquei mesmo supreendida por o ter recebido porque nunca o havia mencionado a ninguém. Todos os presentes foram pensados ao pormenor para mim, e eu adorei. Embora não tenha uma fotografia, recebi ainda um conjunto de creme, gel e esponja de banho, com um cheiro maravilhoso, e um massajador incrível de cabeça que me ajudará a relaxar nos dias mais stressantes.
Fotografia da minha autoria.
Por fim, um dos presentes mais especiais que recebi diz respeito a um pack da Odisseias para um fim-de-semana num local que estou muito ansiosa por revisitar em 2018. Este ano todos os presentes gritam o meu nome e eu não podia estar mais grata por aquilo que recebi. Foram todos escolhidos a dedo e eu adorei todas as surpresas. Sentir tanto amor da parte dos meus e saber que eles me conhecem verdadeiramente é mesmo maravilhoso! 

E vocês? Qual o presente que mais vos marcou nesta época?

sábado, 23 de dezembro de 2017

Feliz Natal de 2017

Os presentes estão todos comprados, as surpresas para a noite mais esperada do ano estão todas preparadas, e já só falta começar a fazer os doces Natalícios. Este ano tenho a certeza de que o Natal será incrível e de que não faltará amor, paz e muita boa disposição à mesa.

Queria deixar, assim, a minha mensagem de Feliz Natal para todos vocês! Espero que tenham um Natal incrível, ao lado das pessoas que mais amam, e que nunca vos falte amor e paz nesta noite tão especial. Tenham um santo Natal!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

The Hateful Eight (2015)

Ontem foi, uma vez mais, noite de cinema. Tenho aproveitado estas noites de inverno, em que os shoppings estão cheios e está frio na rua, para ver os filmes que têm estado na minha lista há já algum tempo. E como estou de férias, nada melhor do que esta altura para aproveitar. 

O filme escolhido para ontem foi um do realizador Quentin Tarantino - The Hateful Eight. Este filme é retratado numa altura pós guerra civil nos Estados Unidos da América, onde, a caminho de Red Rock, John Russ, mais conhecido como "carrasco" encontra um antigo conhecido, o Major Marquis Warren, que procura boleia para se abrigar da tempestade de neve que se avizinha. Ambos são caçadores de recompensas, e John Russ leva consigo Daisy Domergue para entregar em Red Rock e ganhar a sua recompensa. Estes tencionam passar os próximos dias no estabelecimento Minnie's Haberdashery e esperarem que a tempestade acabe. Só que não imaginam o que este estabelecimento tem à espera deles...

Se só pudesse definir este filme com uma palavra, essa seria intrigante. Estive todo o tempo colada ao ecrã à espera da reviravolta tão marcante dos filmes de Tarantino e não me arrependi um único segundo. Embora tenha ficado um bocado impaciente nos meados do filme, confesso que todo o desenrolar faz sentido para entendermos na perfeição tudo o que acontece depois. Não sabia o que esperar, e não fiquei desiludida. Cheio de mensagens subtis, The Hateful Eight conta com um elenco de peso que nos proporciona momentos quer hilariantes, quer enigmáticos.

Admito que seja necessário estar-se com uma disposição apropriada para os filmes de Tarantino. Eu própria estive para ver este há quatro filmes atrás, mas recusava sempre por achar que aquele não seria o momento adequado. Garanto-vos que valeu a pena. Estes são filmes bastante peculiares e é preciso saber apreciar a arte que Tarantino nos quer transmitir. E após ter visto o Django Unchained (2012) há uns anos atrás e agora o The Hateful Eight, fiquei ainda mais curiosa em relação aos restantes filmes do realizador. O próximo será o Inglourious Basterds. 

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Dan's, Guimarães

São poucas as vezes que vou a Guimarães (nem por morar na cidade ao lado!), mas quando vou, conheço sempre um lugar novo que me deixa completamente encantada. Desta vez, numa visita fugaz, almocei numa das hamburguerias artesanais mais conhecidas da cidade: a Dan's. 

A Dan's diferencia-se das restantes hamburguerias pelos produtos que oferece: são hamburgueres mas, ao contrário dos outros restaurantes, utiliza picanha na sua confeção em vez da tradicional carne de novilho. Além disso, apresenta-nos uma grande variedade de hamburgueres (grande mesmo), com várias junções de ingredientes e molhos, e oferece-nos batatas fritas com óregãos num formato wedge

O hamburguer que experimentei (o nr. 10) era divinal. A junção de ingredientes e dos molhos estava de comer e chorar por mais, e saí do restaurante com vontade de lá voltar. A carne estava deliciosa e veio numa porção generosa - confesso que no início fiquei um bocado reticente por ser picanha - e o pão era bastante fofo e não enchia muito, como acontece em algumas casas do género. No entanto, não achei que o hamburguer fosse muito grande, e os molhos que acompanham as batatas são os básicos: um de caril, ketchup e maionese com alho. Ainda assim, gostei bastante desta experiência, adorei a estética do restaurante, e compreendo o porquê de ser um dos preferidos em Guimarães. Embora não seja o melhor hamburguer que alguma vez provei, a hamburgueria Dan's está aprovadíssima!

Infelizmente, não tirei nenhuma fotografia ao meu pedido. Por isso, esta imagem foi retirada do site da Evasões.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Inception (2010)

Eu sou uma pessoa que gosta facilmente de filmes. Desde que estes sejam um bom entretenimento - como o caso da maioria das comédias românticas -, eu gosto. No entanto, eu adoro filmes que sejam capazes de puxar pelo meu raciocínio, que me deixem completamente parva com o desenrolar da história, que me façam querer procurar e ler mais informação acerca do mesmo quando termina, ou então de estimular a minha imaginação para tentar absorver tudo o que extraí do filme. E o Inception é um deles.

Já havia visto este filme há uns bons anos - um ou dois anos logo após ter saído - e, apesar de não me lembrar de muitos pormenores inerentes a esta longa metragem, este continua a ser um dos meus preferidos de sempre. E ontem foi a oportunidade perfeita para o rever.

O filme retrata a história de Cobb (Leonardo DiCaprio), um indivíduo pago para conseguir extrair informação das pessoas através dos sonhos. Quando num trabalho a experiência corre mal - e a vítima consegue descobrir que se encontra num sonho -, Cobb e Arthur (Joseph Gordon-Levitt) veem-se metidos numa encruzilhada da qual só há uma saída: aceitar a proposta que essa vítima tem para lhes oferecer. Contudo, contrariamente aos trabalhos a que estão habituados a fazer, onde o objetivo é sempre retirar informação do subconsciente das pessoas, sem que estas desconfiem, nesta nova missão eles precisam de implantar uma ideia no subconsciente de alguém, para que esta se propague sem a pessoa desconfiar. Para tal, Cobb reune uma equipa (Ariadne, interpretada por Ellen Page, Eames, por Tom Hardy, e ainda Yusuf, personagem de Dileep Rao) para que o sonho seja construído e o plano muito bem pensado.

Embora a sinopse do filme pareça um bocado para o complexa, ou até mesmo um tanto ou quanto ilusória, esta obra de Christopher Nolan consegue prender-nos ao ecrã para não perdermos um único segundo. A história faz todo o sentido e a argumentação está de tal forma bem feita que nos faz acreditar que tudo é possível quando estamos dentro de um subconsciente. Todos os pormenores são tratados com rigor e este é um dos aspetos que mais caracteriza o filme: não há espaço para falhas, nem para pontas soltas - pelo menos durante o desenrolar do mesmo.

Com um final completamente inesperado, que nos leva a criar teorias acerca do verdadeiro intuito de todo o filme, o Inception foge de todas as histórias a que estamos habituados e exibe uma prestação excelente do elenco de luxo pelo qual é composto. E a banda sonora conta com o clássico de Edith Piaf, Non, Je ne regrette rien, e com Hans Zimmer, deixando-nos arrepiados de início ao fim.

Cheio de simbolismos, e mensagens subliminares, o Inception é um filme emocionante que merece ser visto mais do que uma vez.

"What is the most resilient parasite? Bacteria? A virus? An intestinal worm? An idea. Resilient... highly contagious. Once an idea has taken hold of the brain it's almost impossible to eradicate. An idea that is fully formed - fully understood - that sticks; right in there somewhere."

sábado, 16 de dezembro de 2017

Então e as mudanças não param?

Parece que o momento de inspiração de ontem para o novo título do blogue se prolongou para a criação de uma barra de navegação. Hoje de manhã decidi pôr mãos à obra e alterar um aspeto do Infinity que já queria há algum tempo, mas que por falta de oportunidade para me dedicar a sério a esta aplicação não havia ainda conseguido. 

Como podem verificar, as categorias em destaque mantêm-se. Talvez mais tarde, de acordo com a frequência de posts, volto a atualizá-la. Mas, por agora, ficará assim. Fiz questão que esta se tornasse fixa, de forma a facilitar a navegação pela página - não é necessário estar sempre a ir até ao topo para clicarem numa das categorias destacadas - e optei pelo formato mais simples, com as cores básicas que caracterizam o Infinity - o preto e branco.

Desta forma, esta será a nova cara do blogue. Finalmente consigo identificar-me um pouco mais com este novo design e gosto mesmo muito do resultado final! Quando criei este blogue tinha a dose de inspiração certa para ter a certeza de que iria ficar por cá algum tempo e, a pouco e pouco, começo a sentir de que tenho, efetivamente, um lugar na blogosfera guardado para as minhas partilhas. Obrigada por continuarem desse lado!


sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

O título do blogue está de cara lavada!

Os leitores mais atentos certamente que repararam que algo mudou nos últimos tempos no Infinity. Tentar encontrar o tipo de letra indicado, que seja fácil de ler e que seja, em simultâneo, bonita, nunca é uma tarefa fácil para mim. Vocês não imaginam a dor de cabeça que é para mim sempre que começo a experimentar vários tipos, com vários tamanhos. Sou esquisita por natureza, e o tipo de letra é tão importante que sou capaz de ficar horas à procura da ideal. Contudo, hoje, decidi ir mais além. Confesso que estava um bocado cansada do título do blogue e, por isso, optei por dedicar algum tempo - umas simples horitas, nada mais - a encontrar um título apelativo, simples e mais clean para o blogue. Após várias tentativas, e algumas lutas para manter o formato consistente com o resto do design, ou seja, o mais simples possível, eis que consegui encontrar aquele que será, nos próximos tempos, a imagem de marca do Infinity
Simples, clean e bonito. Era isto que procurava, e foi isto que consegui encontrar. Gostei desta pequena mudança que fiz e consigo identificar-me muito mais facilmente do que com o anterior. O meu objetivo é, a pouco e pouco, ir alterando o design do blogue de forma a que me consiga indentificar cada vez mais com o mesmo. E o primeiro passo está tomado. Espero que tenham gostado!

Sobre a competição

Ser-se competitivo é uma característica inerente à grande parte dos seres humanos. Nós somos, por natureza, competitivos e gostamos de ganhar todos os jogos que participamos, de tirar as melhores notas ou de sermos os melhores em algum desporto. Faz parte. Comparamos a nossa prestação com a prestação dos outros, e tentamos sempre melhorar algum aspeto que nos tenha prejudicado o desempenho. 

De uma forma geral, eu considero que ser competitivo é bom. Faz-nos sempre dar o máximo em todas as situações e faz-nos, de igual modo, evoluir. Contudo, é necessário termos noção de quando parar. É muito fácil ficarmos obcecados com determinado objetivo e fazermos de tudo para o atingir, independentemente das opções que temos que tomar. É demasiado fácil ficarmos cegos pela ambição de sermos sempre os melhores que começamos a desrespeitar quem começa a cruzar-se nesse caminho. E esta é a fronteira que separa a competitividade da competição pura e dura. 

Nos últimos tempos, tenho-me deparado com algumas situações de competição que me têm deixado completamente chocada. Tenho assistido a atitudes que chegam a atingir o ridículo. Tudo para tentarem ser sempre os melhores. Começo a pensar que há pessoas que são capazes de tudo para ultrapassarem os outros. Capazes de os prejudicar sem qualquer tipo de remorsos. E isto assusta-me. Se numa situação académica acontece isto, como serão estas pessoas no mercado de trabalho onde estão em jogo dinheiro ou promoções? Assusta, certo? Pois, a mim também. Já não é só tentarem ser melhores, é ultrapassar todos os limites da decência e respeito pelo próximo. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Dunkirk (2017)

No seguimento da publicação anterior, hoje venho-vos falar do filme que optámos por ver na noite fria de sábado. Eu adoro ver filmes de guerra. Não me interpretem mal: faz-me imensa confusão ver pessoas a morrer, e saber que aquilo aconteceu na realidade, mas ao mesmo tempo gosto de aprender sempre mais acerca dos assustadores e arrepiantes momentos da nossa História enquanto humanidade. Das duas grandes guerras mundiais que aconteceram, eu interesso-me e direciono-me mais para filmes que retratem a segunda devido às atrocidades cometidas. Contudo, não me foco apenas na temática do Holocausto e procuro entender mais acerca das batalhas e momentos mais conhecidos da História. 

Embora tenhamos aprendido na escola acerca das principais motivações que conduziram às grandes guerras, nunca nos são revelados pormenores das mesmas. Deste modo, existem vários filmes que vêm mostrar acontecimentos importantes da época. E Dunkirk é, precisamente, um desses filmes. 

Retratado em Dunkirk, França, este filme mostra-nos a evaquação que houve de cerca de 400 mil soldados britânicos que se encontravam cercados por soldados alemães nestas praias. Christopher Nolan (escritor e produtor do filme) conta-nos esta história sob três perspetivas distintas: terra, mar e água, apresentando as diferentes personagens constituintes em três espaços temporais igualmente distintos, sendo que com o desenrolar do filme estes diferentes momentos se vão cruzando. Com o mínimo de diálogo possível, este filme acaba por ser surpreendente pela forma como nos vai mostrando as diferentes perspetivas desta evacuação, e por todos os ensinamentos inerentes à mesma. 

Dunkirk choca pelas expressões marcadas nas caras dos soldados, pelos momentos de aflição por não conseguirem ser resgatados em algumas tentativas, pela desesperada tentativa de voltar para casa e pelo medo de serem vistos como cobardes por abandonarem uma batalha. Para os britânicos, nunca antes atravessar o Canal da Mancha fora tão difícil devido a todos os esforços alemães para sabotarem esta missão, e, por isso, a angústia e luta pela sobrevivência são dois dos focos desta longa metragem. Esta retrata, de igual modo, a perseverança e determinação de muitos civis e soldados para conseguirem salvar o maior número de pessoas possível, dadas as condições.

Terminei de ver o filme com imensa de vontade de ver e saber mais acerca da história. Não digo que foi um dos melhores filmes que já vi, mas marcou-me, sem dúvida, pela diferença. As personagens são interessantes e revelam características bastante curiosas, e os atores fazem um excelente trabalho. A banda sonora é arrepiante e o desenrolar dos acontecimentos deixa-nos completamente colados ao ecrã. É, sem dúvida, um filme que quero imenso rever. 

sábado, 9 de dezembro de 2017

Hoje é noite de cinema, num sofá, agarradinha a ele. Haverá plano melhor do que este? 

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

TAG - Christmas Time

A Maria, do Blogue From the Inside, e a Diana, do Ela Entre Eles nomearam-me para esta Tag de Natal e eu não podia ter ficado mais contente. Primeiro, porque acho que faz todo o sentido existir este tipo de Tags numa época tão maravilhosa como esta. E segundo, porque eu adoro lê-las. Por isso, obrigada meninas pela nomeação!

Esta Tag consiste, assim, em responder a um conjunto de questões sobre a Época Natalícia, e posteriormente nomear 7 bloggers para responderem também. Por isso, aqui vão as minhas respostas:

1. Qual o teu filme de Natal preferido?
O meu filme preferido de Natal é, sem sombra de dúvidas, o Sozinho em Casa. Qualquer um deles. Nunca me canso de ver esses filmes, e só é verdadeiramente Natal quando vejo pelo menos um. Faz parte.

2. Onde costumas passar o Natal?
Costumo passar o Natal sempre com família. Ultimamente tenho passado sempre em casa de uma tia.

3. Qual é a tua música de Natal preferida?
Tenho várias. A Last Christmas é capaz de ser uma das que mais me toca, porque já a cantei numa das festas de Natal do meu básico (sim, eu costumava cantar, agora canto muito mal!). E, desde aí, marcou-me. Não consigo passar um Natal sem a ouvir.

4. Abres os presentes na véspera de Natal?
Tecnicamente não. Costumo abrir a partir da meia noite, por isso já é considerado dia de Natal. Nunca conseguiria esperar até de manhã para abrir os presentes. Sempre abrimos depois da meia noite.

5. Por que tradições estás mais ansiosa neste Natal?
Por tudo! Pôr a mesa, conversar em família, abrir os presentes, preparar os doces. Tudo no Natal é cheio de magia, para mim. 

6. Tens uma árvore de Natal verdadeira ou falsa?
Falsa. Sempre tivemos falsa, e acho que é o que faz mais sentido. É pequena, mas é uma árvore muito especial. Tão cedo não compramos outra. 

7. Qual o teu doce/comida preferida de Natal?
Adoro (quase) todos os doces de Natal, desde os sonhos às rabanadas. E só me sabem bem nesta altura. Em relação à comida, as batatas cozidas com bacalhau não podem falhar. 

8. Sê honesto, preferes dar ou receber presentes?
Ambos. Eu adoro receber presentes (quem é que não gosta?), mas também adoro oferecer. Perco algum tempo a pensar naquilo que vou dar, e sou bastante cuidadosa a escolher. Só ofereço às pessoas mais chegadas e, por isso, compro com um cuidado e carinho maior. 

9. Qual foi o melhor presente que recebeste?
Recebo sempre o melhor presente todos os anos: um postal de Natal do meu irmão. Há quatro anos que não estamos juntos nesta época tão especial, por isso ler as palavras dele neste dia é o melhor presente que poderia alguma vez receber (isso e a videochamada que fazemos sempre!).

10. Qual o teu lugar de sonho para passar o Natal?
Não tenho um lugar de sonho, para ser sincera. Só gostava de o passar com o meu irmão. Talvez em casa dele, com neve. 

11. Momento mais memorável das férias de Natal?
Fartei-me de pensar para esta pergunta. Não me recordo de alguma vez ter acontecido alguma coisa extraordinária nesta altura. Sei que, para mim, as férias de Natal têm sido sinónimo de muito estudo por causa dos exames em janeiro.

12. Como é que soubeste a verdade sobre o Pai Natal?
Não me lembro! É triste, mas não me lembro mesmo! Eu lembro-me de acreditar no Pai Natal, e lembro-me de não acreditar em criança, mas não me lembro se fiquei chocada, ou como aconteceu. Não sei porquê, mas não me lembro mesmo, nem sei quando aconteceu.

13. És uma pro a embrulhar ou um fail completo?
Eu gostava de ser tão pro a embrulhar presentes como a minha mãe, mas não embrulho assim tão mal. Confesso que até tenho jeito para a coisa - e já embrulhei uma trotinete! -, mas sou um bocado trapalhona. 

Convido, assim, todos os meus leitores com blogue a participarem nesta Tag. Eu sei que era suposto nomear 7, mas faço questão que quem quiser participar, que participe à vontade. E, mais uma vez, obrigada às duas pela nomeação!

Hot Fuzz (2007)

Vi o Hot Fuzz numa daquelas noites muito frias completamente embrulhada numa manta - e com um leite creme quentinho pelo meio. Este não era, de todo, o filme que pretendia ver, mas a minha companhia garantiu-me um final improvável, alguma ação e muito riso à mistura: e não estava enganada!

Este filme retrata a história do melhor polícia londrino: aquele com melhor desempenho nos treinos, com maior número de detenções e maior eficiência das operações. A vida parece perfeita para Nicholas Angels, até que este é transferido para uma pequena localidade, onde toda a gente conhece toda a gente, e onde os próprios polícias desconhecem o que é ser verdadeiramente um polícia. Como lidará o top da sua classe a uma realidade assim? 

Confesso que não esperava muito deste filme. Sabia que era um filme de ação polícial que proporciona algumas gargalhadas, e nem assim fiquei com grandes expectativas. Mas o filme foi, de facto surpreendente. Bastante imprevisível até. Cheguei ao final completamente parva com o desenrolar da história, sem nunca perder a oportunidade de soltar uma gargalhada ou outra. É um bom filme para entreter, sem dúvida. 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


A árvore de Natal está montada, as decorações espalham-se pela casa, e os presentes já estão na sua maioria comprados. Agora sim, já cheira a Natal!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Novembro de 2017

Novembro foi, para mim, um mês que passou a voar. Ainda parece que foi ontem que começou, e estava eu a delimitar as datas todas para o meu estudo/trabalhos, quando, de repente, o mês termina e eu me apercebo de que não consegui cumprir os meus objetivos. Sinto que cada semana voou a uma velocidade incrível, e sempre que estava de fim-de-semana, a adiantar as coisas, o tempo não me chegava. Sou só eu que fiquei com esta sensação ou foi geral? 

Ainda assim, sinto que aproveitei bastante este mês. Embora tenha passeado muitíssimo pouco, fui muito feliz ao lado das minhas pessoas e dediquei-me por completo à minha proposta de dissertação. Foi, desta forma, um mês muito produtivo. Contudo, também foi um mês em que me deixei ir abaixo e voltei a ter algumas inseguranças que já tinham desaparecido há algum tempo. Mas faz parte. Deixo-vos, aqui, os momentos que mais me marcaram neste mês de novembro.