terça-feira, 31 de julho de 2018

Desafio 1+3: Uma regra

Considero que levo uma vida um bocado regrada. A certo ponto, penso que todos nós o fazemos. Sejam regras de comportamento em público, sejam regras de trânsito ou regras mais pessoais, a verdade é que só conseguimos coexistir com regras bem definidas. A nível pessoal, tenho algumas regras que gosto de respeitar. Gosto de ser pontual e detesto quando outros fatores que não controlo me impedem de o ser. Gosto de dizer sempre bom dia às pessoas com quem me cruzo de manhã e que, apesar de não as conhecer, acabam por fazer parte da minha rotina. Espero sempre 3h para fazer a digestão antes de iniciar qualquer atividade física ou ir para a água. Ponho sempre protetor solar antes de sair de casa. Não utilizo o telemóvel à mesa nem quando estou com alguém - só se for algo mesmo muito importante. Falo todos os dias com o meu namorado, mesmo que ele esteja do outro lado do mundo. Não salto refeições. Podia ficar aqui horas a escrever sobre as regras que me guiam no meu dia-a-dia, que são imensas, mas, para este tema do Desafio 1+3 optei por trazer uma que, de certa forma, molda muito a minha personalidade: ser sempre honesta nas minhas relações. 

Se me questionam sobre algo, se me magoam de certa forma, se não concordo com alguma atitude ou situação, eu vou falar sobre isso de forma honesta. Dizer tudo aquilo que penso, da forma mais correta possível. O meu objetivo não é magoar a pessoa; é, muitas vezes, tentar entender o seu ponto de vista ou razão para ter tido determinada atitude. Seja em família, com o meu namorado ou amigos. Consigo ser muito direta sem ser rude e, assim, evito muitas vezes interpretações erradas ou chatices desnecessárias. Eu gosto de conversar sempre sobre aquilo que me incomoda, e só assim consigo ficar de consciência tranquila.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Ecovia do Vez

Já mencionei aqui algumas vezes que adoro fazer desporto. Treino regularmente em casa para me manter ativa e conseguir atingir alguns objetivos a nível físico. No entanto, não costumo correr ou caminhar com frequência. De vez em quando, aos fins-de-semana, lá consigo fazer um percurso de 5km a caminhar, mas nunca me aventurei a fazer mais com receio de não ser capaz. 

Por isso é que nunca pensei ser capaz de fazer um percurso inteiro de mais de 10km. Quando os meus primos me desafiaram a fazer a Ecovia do Vez, em Viana do Castelo, referi muitas vezes que deveríamos apenas fazer cerca de 6/7km, e depois regressar, totalizando no máximo 14km de caminhada. Mas a ambição e positivismo dos meus primos fez com que, no passado domingo, fôssemos todos capazes de realizar a maior parte do percurso: dos 32,7km que a Ecovia que liga Arcos de Valdevez ao Sistelo detém, conseguimos percorrer, com sucesso, 22,7km. 

São muitos quilómetros a percorrer, é um facto. E caminhar com uma mochila às costas não é, de todo, fácil. No entanto, tivemos a sorte do tempo nos ter ajudado e fomos capazes de caminhar todos juntos - sempre esperando uns pelos outros - e apoiando-nos uns nos outros. Só faria sentido desta forma. Uns mais bem preparados, outros menos, a verdade é que todos conseguimos chegar ao final. E não há maior prova de superação do que essa. 

A Ecovia do Vez presenteia-nos com vários tipos de dificuldade, dependendo do lado do percurso em que começam. Nós iniciámos a caminhada em Arcos de Valdevez, no centro, e terminámos em Sistelo. Assim sendo, os primeiros 10km foram percorridos quase maioritariamente em passadiços ou em zonas com cimento, sempre entre árvores. No entanto, os últimos 10km já continham alguns desafios: por um lado, uns 2km foram realizados em estrada; por outro, os últimos 5km continham subidas e descidas acentuadas, em terra batida, diminuindo, consequentemente, o nosso ritmo. Nas descidas mais acentuadas era mesmo necessário algum cuidado e caminharmos mais devagar para ninguém se magoar. Para quem quiser fazer este percurso, aconselho a iniciarem em Sistelo, onde ultrapassam os maiores desafios quando ainda estão a começar, e depois terminam com o piso mais regular.

O percurso, em si, é lindíssimo. Sempre rodeados pela Natureza, a acompanhar a margem do rio, podemos ver casas típicas da região, moínhos, cascatas, sítios mais rurais e paisagens fabulosas. Para quem gosta da Natureza, é sem dúvida uma excelente opção.

22,7km depois, eu não podia estar mais orgulhosa de mim. Não só consegui fazer o percurso a que nos propusemos, como não senti grandes dificuldades durante a caminhada. Nos últimos quilómetros mantive o foco e, com o apoio de todos, consegui ignorar as dores que começaram a emergir e apreciar as paisagens que a Ecovia nos proporciona. Cheguei ao destino final toda suja e muito cansada. Mas cheguei igualmente muito feliz por me ter superado, uma vez mais. Aqui está a prova de que a nossa mente é a nossa maior limitação; e se ambicionarmos mais e trabalharmos para isso, conseguimos tudo. Nunca vou esquecer este dia. 


quinta-feira, 26 de julho de 2018

Taberna Belga

A Taberna Belga, em Braga, é conhecida como a detentora das melhores francesinhas da cidade. Muitos são os turistas que se dirigem ao restaurante para provar as tão famosas francesinhas. No entanto, eu, que resido desde sempre em Braga, nunca as tinha provado. Chocante, certo? Perguntavam-me muitas vezes sobre a sua qualidade, e eu, tristemente, nunca podia responder. Não me interpretem mal: eu adoro francesinhas. Não sou grande apreciadora na medida em que não consigo dizer se a francesinha do lugar X é melhor do que a do lugar Y. Até porque são raríssimas as vezes em que me dirijo a algum lado para comer esta iguaria. Shame on me, mas esta é a verdade. 

Foram várias as vezes em que tentei provar as francesinhas da Taberna Belga, mas com a fama do restaurante, sempre que tentava lá ir, a fila era gigante. Aconselho, a quem quiser comer e não gostar de esperar horas numa fila para arranjar mesa, que tente ir antes das 20h. E foi assim que numa agradável sexta-feira decidi experimentar um dos pratos mais falados da minha cidade. 

O pedido foi igual para os dois (a francesinha da casa), e acompanhamos com uma dose de batatas. O veredicto final? Estava deliciosa! Nunca provei as francesinhas no Porto, nem vos consigo garantir de que esta é a melhor que já comi; mas a francesinha é deliciosa e o molho é abismal. Não é muito picante, como eu gosto, e a combinação de sabores é de agradar aos deuses! O bife era muito tenro, quase sem nervos, e em relação ao tamanho, este é suficiente para nos deixar satisfeitos. Já me tinham dito várias vezes de que as francesinhas são grandes e que muita gente é incapaz de comer uma inteira. De facto, esta foi a maior francesinha que comi. Mas, para ser sincera, não fiquei cheia. Fiquei satisfeita, mas não cheia. Ainda houve espaço para as batatas e, se quisesse, sobremesa. O truque? Nesse dia optem por lanches mais leves porque 1) se forem cedo, jantam cedo e 2) assim têm a certeza de que a conseguem comer. 

A minha primeira experiência na Taberna Belga foi muito positiva e tenciono regressar lá daqui a uns tempos. Só de me lembrar e de olhar para a fotografia já me dá vontade de ir hoje. Só tenho pena de não ter provado mais cedo!

Fotografia da minha autoria.

terça-feira, 24 de julho de 2018


Tal como referi na última publicação, desde sexta-feira que estou de férias. No entanto, estou sempre a correr de um lado para o outro a tratar de tudo o que fui adiando, a estar com as minhas pessoas, a ir a consultas para as quais não tinha tempo, a aproveitar meia horita no sofá para rever aquela série que está a dar. E, no meio de tudo, de toda a azáfama dos meus dias, o blogue tem sofrido. 

O mês de julho tem sido péssimo no que concerne à minha presença por aqui. Estive na reta final da dissertação e tudo o que eu tinha menos vontade de fazer depois de passar horas a escrever era, precisamente, voltar a fazê-lo. Só queria desligar-me do computador e sair. E agora que tenho estado de férias, continuo a colocar o blogue de lado. Não é por falta de conteúdo, até porque tenho 4 publicações pensadas. Falta é executar. Falta tirar umas duas horinhas, num dia, e decidir escrever. O blogue sempre sofreu com o aumento do ritmo do meu quotidiano mas, em breve, pretendo mudar isso. Tal como tudo na minha vida, só necessito de um bocado de disciplina para voltar a escrever com mais frequência. Eu adoro a blogosfera e adoro escrever. Por isso, embora esteja numa fase menos ativa, continuarei por cá. Espero, também, que vocês continuem desse lado. 

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Olá férias!


Tal como tinha prometido a mim mesma, a semana passada terminei, finalmente, a minha dissertação. Ainda não está submetida, é certo, mas já me sinto de férias até ter que voltar a abrir o documento para os retoques finais.

Este último ano letivo foi muito complicado, confesso. Não tive férias o verão passado, tive unidades curriculares muito exigentes e conciliei um estágio curricular com a dissertação, o que não foi, de todo, fácil. Mas ainda assim consegui cumprir com os prazos que tinha estipulado no início e agora vou poder descansar um bocado antes de abraçar de vez o mundo do trabalho. Parece irreal, mas sim, finalmente estou de férias!

segunda-feira, 16 de julho de 2018


Fazer exercício-físico faz-me sentir mesmo muito bem. Mesmo naqueles dias de calor infernal em que começo a transpirar mal visto o equipamento. Mesmo naqueles dias em que estou demasiado ocupada e me sinto de certa forma culpada por colocar o exercício como uma das minhas grandes prioridades. E faz-me sentir bem mesmo naqueles dias em que tenho que acordar muito cedo para conseguir dar resposta a todos os meus afazeres. 

Posso ter mil e uma ocupações, tarefas ou sentir-me frustrada com alguma coisa, mas na hora de vestir o equipamento, calçar as sapatilhas e começar a treinar, nada mais importa. Só penso em mim e no meu corpo e dou o máximo. Sempre.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Junho de 2018

Mais um mês que passou a voar. Sinto que começo todas as publicações de final de mês da mesma forma: a queixar-me do facto de nem ver o tempo passar. Mas a verdade é que sinto que está tudo a passar demasiado rápido e eu continuo com muito por fazer. Junho foi um mês muito atarefado, e eu gosto quando assim é. Gosto de me sentir ocupada, de ter os meus dias preenchidos. Eu adoro ficar umas horinhas a descansar no sofá, como é óbvio, mas adoro igualmente ter os meus dias repletos de afazeres. E junho foi um mês assim: muitos acontecimentos na agenda, muitos afazeres no meu dia-a-dia. Este mês não só trouxe o verão e as altas temperaturas consigo - embora por pouco tempo -, como trouxe dias longos, ao lado das minhas pessoas. 

E olhando para trás, estes foram os momentos mais marcantes deste sexto mês do ano: