terça-feira, 28 de agosto de 2018

Darkest Hour (2017)


Estamos em Maio de 1940 e a Europa está perdida: Hitler já conquistou alguns países e o seu fanatismo tem tomado proporções desmedidas. A única esperança para o Parlamento do Reino Unido é a demissão do atual Primeiro Ministro (Neville Chamberlain) e a tomada de posse deste tão importante cargo por alguém suficientemente capaz de salvar a Inglaterra de uma invasão nazi.

É, nesta altura, que Winston Churchill, o patinho feio do Parlamento, assume o cargo de Primeiro Ministro do Reino Unido e se depara com a maior indecisão da sua longa vida: assinar um Tratado de Paz com a Alemanha e admitir a derrota, deixando a Europa sucumbir às atrocidades dos nazis, ou lutar com todos os seus meios para impedir a invasão iminente dos alemães ao Reino Unido?

Darkest Hour é um filme que nos demonstra, de forma nua e crua, a realidade política, as inseguranças de um homem que tem em si os maiores poderes da sua nação, e a sua coragem para enfrentar os inimigos que o enfrentam. Com uma caracterização excelente da personagem principal, esta longa metragem mostra-nos não só as tomadas de decisão para o maior salvamento de soldados britânicos (em Dunkirk) e como Churchill conseguiu lidar com a pressão, como nos apresenta de igual modo a importância da sua esposa na sua vida profissional. Em adição, apesar da sua postura séria e rabugenta, em Darkest Hour podemos testemunhar alguns momentos de ternuna do Primeiro Ministro. Este foi o único filme que vi acerca desta tão importante figura europeia e apreciei cada segundo do mesmo. 

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Café Santiago (Porto)

Depois de ter provado as famosas francesinhas de Braga (podem ler tudo sobre a Taberna Belga aqui), fiquei com imensa vontade de experimentar as francesinhas na Invicta, a cidade desta iguaria. Desta forma, a escolha para o almoço de quarta-feira foi rápida: eu e a minha companhia estávamos em sintonia e procurámos rapidamente os melhores restaurantes do Porto para comer esta especialidade. E depois de consultarmos alguns sites com o ranking dos melhores restaurantes, a nossa escolha recaiu sobre o Café Santiago. 

Perto do Coliseu do Porto, o Café Santiago é, tal como o próprio nome indica, um café que serve refeições, com uma decoração bastante simples e tradicional, e um espaço adequado para os clientes (nem muito grande, nem muito pequeno). Como fomos cedo (por volta das 12h), conseguimos mesa com facilidade, mas quando saímos, já perto das 13h, havia fila de espera e o café estava completamente cheio.

A francesinha da casa foi o prato escolhido dentro de algumas opções, acompanhada com batatas-fritas. O veredicto final? Não fiquei fã. Esta foi considerada a melhor francesinha do Porto em 2015  e encontra-se nas 5 melhores francesinhas este ano, mas não me convenceu; mais pequena que a da Taberna Belga, o pão era mais duro e a mistura de sabores não me agradou. Na minha opinião, não tem uma boa relação de qualidade-preço. É ideal se pretenderem comer uma francesinha, mas não para provarem as melhores do Porto. O único ponto a favor era o molho. Esse sim, estava no ponto e delicioso, dos melhores que já provei. 

Saí do Porto naquele dia um bocado desiludida. No entanto, não perdi a esperança e tenciono experimentar outros restaurantes da Invicta para me deliciar com esta especialidade. 

Para vocês, qual a melhor francesinha que já comeram?  

domingo, 26 de agosto de 2018

Rush (2013)

A Fórmula 1 está longe de ser uma modalidade que eu aprecio. Conheço os nomes e caras dos pilotos mais importantes, mas não acompanho de perto o campeonato e desconheço muitas das  suas particularidades e características. Por isso é que sempre torci o nariz quando me falaram sobre o filme Rush. Este filme retrata a história de dois conhecidos rivais da Fórmula 1 nos anos 70, James Hunt (Chris Hemsworth) e Niki Lauda (Daniel Bruhl). Não me cativava. No entanto, na passada quarta-feira decidi dar-lhe uma oportunidade e digo-vos: ainda bem que o fiz!

A história de vida destes dois pilotos de Fórmula 1 é narrada ao longo do filme por Niki. Este expõe, pormenorizadamente, como conheceu o seu rival, como lutaram para serem grandes pilotos de Fórmula 1 e como ambos conseguiram ser Campeões do Mundo nesta modalidade. Sempre com os olhos postos no rival, cada um lutou em todas as etapas, contra todos os riscos e adversidades, para vencer e ser o melhor do mundo. Mas esse lugar estava apenas garantido para um. 

Este filme demonstra-nos muito mais que uma simples rivalidade entre dois pilotos. Mostra-nos respeito, a necessidade de nos superarmos a nós próprios, o caminho e a luta fundamentais para o nosso próprio sucesso. E mostra-nos ainda que a vida nem sempre está disposta a colaborar connosco. Muito emotivo, e com uma dose semelhante de determinação e perserverança, Rush prendeu-me ao ecrã do início ao fim. Que agradável surpresa.

sábado, 25 de agosto de 2018


Não há nada melhor do que estar numa relação em que sabes que podes falar acerca de tudo à vontade, sem receios que a pessoa te julgue. É simplesmente maravilhoso.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Julho de 2018


Julho foi, para mim, um mês muito especial. Apesar de não nos ter presenteado com as temperaturas altas a que estamos habituados por esta altura, julho trouxe-me as férias que tanto precisava. Passei a maior parte dos meus dias por casa, a trabalhar na dissertação, e agradeci o facto de não ter vindo o calor, pelo menos nas primeiras semanas. Também tive a oportunidade de acompanhar mais frequentemente as minhas séries, de ver um ou dois filmes que queria muito, e de finalmente poder aproveitar os fins-de-semana para estar com a família. Julho foi um mês de reencontros, de muitos momentos em família e de programas a dois. E só por isso foi maravilhoso. 

Para recordar este mês que terminou, deixo-vos aqui os melhores momentos que julho me proporcionou: