Estamos em Maio de 1940 e a Europa está perdida: Hitler já conquistou alguns países e o seu fanatismo tem tomado proporções desmedidas. A única esperança para o Parlamento do Reino Unido é a demissão do atual Primeiro Ministro (Neville Chamberlain) e a tomada de posse deste tão importante cargo por alguém suficientemente capaz de salvar a Inglaterra de uma invasão nazi.
É, nesta altura, que Winston Churchill, o patinho feio do Parlamento, assume o cargo de Primeiro Ministro do Reino Unido e se depara com a maior indecisão da sua longa vida: assinar um Tratado de Paz com a Alemanha e admitir a derrota, deixando a Europa sucumbir às atrocidades dos nazis, ou lutar com todos os seus meios para impedir a invasão iminente dos alemães ao Reino Unido?
Darkest Hour é um filme que nos demonstra, de forma nua e crua, a realidade política, as inseguranças de um homem que tem em si os maiores poderes da sua nação, e a sua coragem para enfrentar os inimigos que o enfrentam. Com uma caracterização excelente da personagem principal, esta longa metragem mostra-nos não só as tomadas de decisão para o maior salvamento de soldados britânicos (em Dunkirk) e como Churchill conseguiu lidar com a pressão, como nos apresenta de igual modo a importância da sua esposa na sua vida profissional. Em adição, apesar da sua postura séria e rabugenta, em Darkest Hour podemos testemunhar alguns momentos de ternuna do Primeiro Ministro. Este foi o único filme que vi acerca desta tão importante figura europeia e apreciei cada segundo do mesmo.