sábado, 31 de março de 2018

Março de 2018

Hoje termina o terceiro mês do ano. Continuo a achar que este ano está a passar a correr, mas sinto igualmente que tenho aproveitado da melhor forma possível. Março trouxe-nos muitos dias de chuva - não acham que já chega? - e a primavera começou com dias muito frios. Mas nem a chuva, nem o facto de ter estado doentinha nos últimos dias me impediram de preencher os meus dias com uma grande energia e positivismo. Só tenho pena que essa energia não se tenha transmitido aqui no blogue e que este tenha ficado mais parado este mês. Ainda assim, março foi um mês generoso e estes foram os meus momentos preferidos:

terça-feira, 27 de março de 2018

Das minhas férias

Esta semana tinha tudo para começar bem. Estou de férias, e tinha já traçado todos os planos para os meus dias de forma a que conseguisse trabalhar na dissertação, estar com as minhas pessoas e ter o meu merecido descanso. No entanto, ontem o meu corpo pregou-me uma partida e adoeci. Passei o dia inteiro mal, completamente cheia de dores de barriga, enroscada numa manta no sofá e sem vontade nenhuma para comer. Houve alturas em que me senti verdadeiramente sem forças para nada. 

Hoje, felizmente, tudo passou. Tive uma manhã igual ao dia de ontem, mas a partir do meio dia a dor abrandou e eu consegui almoçar. As tonturas persistiram, mas consegui recuperar muito bem no resto da tarde. Espero que amanhã esteja 100% recuperada e que consiga aproveitar ao máximo os próximos dias. Já não vou conseguir adiantar tanto a dissertação quanto gostaria - e sendo a Páscoa este fim-de-semana não consigo fazer muito mais -, mas vou aproveitar para matar saudades das minhas pessoas e para descansar o máximo possível. A semana começou, de facto, muito mal. Mas tem tudo para terminar da melhor forma!

sexta-feira, 23 de março de 2018

The Green Mile (1999)

The Green Mile (1999) era um daqueles filmes que estava na minha lista para ver há anos. É um filme de três horas, antigo, e eu ia sempre adiando a sua visualização até que, há duas semanas atrás, decidi dar-lhe uma oportunidade.

A história do filme é-nos contada por Paul Edgecomb - Tom Hanks - quando revela à sua companheira do lar o maior mistério da sua vida. Paul regressa ao tempo em que era guarda prisional no corredor da morte numa prisão em Louisiana, em 1935. Todos os reclusos pelos quais era responsável estavam condenados à morte, e Paul e a sua equipa garantiam a vigilância no chamado The Green Mile, e eram igualmente responsáveis pela execução dos prisioneiros quando a hora chegasse.

Um dia, chega à prisão um novo recluso de proporções assustadoras: muito alto e muito forte, John Coffey tinha sido condenado à morte por assassinar duas crianças. Contudo, com o passar do tempo, Coffey começa a revelar a sua verdadeira essência, despoletando cada vez mais curiosidade por parte dos guardas da prisão.

The Green Mile foi um dos filmes mais bonitos e mais emocionantes que já vi. Aborda questões interessantes como a moral, a obrigação do dever e o abuso de poder, e retrata-as de uma forma muito crua e comovente. Embora não tenha chorado nesta longa-metragem, ganhei um carinho gigante por alguns personagens, e admiro a sensibilidade com que toda a história foi desenvolvida e a forma como terminou. O filme inspirado na obra de Stephen King deixou-me muitas vezes de coração apertado e fez-me encarar a humanidade com outros olhos. The Green Mile foi uma das maiores surpresas de sempre no que diz respeito ao cinema.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Serra da Estrela, 2018

De todos os locais que visitei na Serra da Estrela, aquele pelo qual estava mais ansiosa era a Torre. Este foi o verdadeiro propósito do nosso fim-de-semana: ver, tocar e divertir-me na neve. Em toda a minha vida, só vi e toquei em neve três vezes: duas quando era mesmo pequenina, na Serra da Estrela e em Montalegre, e uma quando nevou em Braga (na altura, na zona da minha escola a neve durou o dia todo, ao contrário das zonas do centro da cidade). Tenho esses momentos gravados e lembro-me de alguns pormenores como se fosse hoje. Contudo, já se passaram uns bons 10 anos desde a última vez, se não estou em erro. E só quando era pequenina é que vi neve em maior quantidade e dava para efetivamente tirar proveito da mesma para me divertir à vontade. 

Por isso, queria mesmo chegar à Torre com neve. Estava com as expectativas baixas porque o tempo é muito incerto na Serra. Tanto está um tempo agradável, como de repende o nevoeiro impede-nos de subir à Torre. Mas, nesse aspeto, tivemos muita sorte: não só encontrámos mais neve do que o esperávamos, como estava um dia de sol maravilhoso, sem vento, e não senti pontada de frio. 


Fomos numa hora boa: pouco passava do meio-dia, e não tinha assim tanta gente quanto achava que ia ter. Estacionámos relativamente perto da Torre em si, e começámos a nossa aventura na neve. 


Aprendi a fazer sku. Esta não foi a primeira vez que o fiz, mas como da outra vez era demasiado pequena, faltava-me alguma prática. E diverti-me imenso. Nunca pensei que com 22 anos fosse capaz de me divertir tanto na neve. Parecia uma autêntica criança. E pouco tempo depois, lá lhe apanhei o jeito.


Se o vosso objetivo for aproveitar mesmo a neve e brincar como se não houvesse amanhã, aconselho-vos a levar uma muda de roupa porque saem de lá completamente molhados. Eu tive sorte no dia em fui porque estava bom tempo e, mesmo molhada, não senti ponta de frio. Mas dias assim na Torre são raros e mais vale prevenir do que remediar. 

Ainda na Torre podem visitar o "Centro Comercial" mais alto do país, com lojas que nos apresentam produtos regionais (queijos, enchidos, roupas quentinhas, souvenirs, entre outros), podem fazer Ski nas estâncias que lá existem, e andarem de teleférico. 

Podem também caminhar para locais mais calmos, para aproveitarem a neve e paisagem mais sossegados, longe da confusão. Foi nessa zona mais calma que fizémos o nosso primeiro boneco de neve.



Recordo estes momentos na Torre com imenso carinho e já com uma certa nostalgia. Passei umas horas incríveis, a divertir-me e a ser feliz. Não posso estar mais grata por ter tido esta oportunidade. 

domingo, 4 de março de 2018

Poço do Inferno, 2018

Na manhã de sábado do fim-de-semana que passei na Serra da Estrela, acordámos cedo para nos dirigirmos à Torre e aproveitarmos o máximo possível enquanto ali estávamos. Pelo caminho, durante a manhã, optámos por visitar Manteigas, uma aldeia localizada no centro da Serra. 

Este é um passeio para se fazer devagar, de forma a apreciarmos tudo aquilo que nos rodeia. Respirar ar puro, sentir a Natureza. A estrada nacional está repleta de paisagens fabulosas que nos fazem admirar imenso as maravilhas que o nosso país tem. Com a banda sonora certa e os vidros abertos, este é um percurso para apreciarmos o momento.


Parámos em Manteigas para conhecer um bocado a aldeia em si. Não é uma aldeia histórica como as que já vos mostrei, mas é, na sua única forma, encantadora. Isolada de tudo, Manteigas caracteriza-se pela simplicidade e simpatia dos seus moradores. Contudo, o nosso destino final era o Poço do Inferno. 

O Poço do Inferno é idêntico a muitas das lagoas que já conheço no Gerês. Mas não deixa de ser igualmente um lugar bonito, que me transmitiu muita paz com o som da Natureza. É uma queda de água alta, gelada, que termina numa lagoa de cor muito bonita. 


Para chegarem à lagoa em si, têm que atravessar umas escadas um bocado perigosas (confesso que as desci mesmo muito devagar, para não correr riscos). Mas vale mesmo a pena. Podem ver o Poço do Inferno através da ponte que lá se encontra, mas eu fiz questão de ir até lá para ver tudo e, como não podia deixar de ser, sentir a água gelada nas minhas mãos. 



Perto do Poço existe uma zona própria para piqueniques, nos meses mais quentes, perto da água. É um local ideal para recarregar energias e petiscar alguma coisa. 

Desta zona, podem ainda parar para apreciar a vista incrível que tem. Estes momentos deixam-me sempre encantada. O contacto com a Natureza é vital para mim, e sinto-me muito grata por ter tido a oportunidade de experienciar tudo numa altura de muito stress. Se vos disser que fiquei completamente revitalizada, vocês acreditam? A Serra da Estrela é, de facto, um lugar lindo e mágico. 


sábado, 3 de março de 2018

Um Pequeno Passo Pode Mudar a Sua Vida - Método Kaizen

Todos nós ambicionamos algumas mudanças na nossa vida. Ora pretendemos perder/ganhar peso, praticar exercício físico, combater os nossos medos ou realizar pequenas tarefas que nos dão imenso prazer mas que, por falta de tempo ou disciplina, acabamos por não adotar na nossa rotina. Torna-se difícil, com o passar dos anos, lidar com as mesmas promessas sabendo que não conseguiremos ter a autodisciplina necessária para mantermos a mudança na nossa vida. E se, por um lado, nos sentimos frustrados, por outro sabemos que é quase impossível mudar radicalmente aquilo que nos perturba. 

Não digo que não haja pessoas disciplinadas. Eu até me considero bastante disciplinada para manter mudanças na rotina. Convenço-me sempre de que a pior parte é no início, onde ainda não estamos habituados. Como costumo dizer: estranha, mas entranha. Contudo, nem toda a gente é assim. Eu própria chego por vezes a abrir exceções a certas coisas que, quando dou por mim, já perdi a autodisciplina que tanto me caracteriza em determinadas situações. E é aqui que o Método Kaizen nos ajuda a tornar rotina aquilo que para nós é tão difícil.

O Método Kaizen tem sido um dos métodos mais utilizados pelas empresas nos últimos anos para aumentarem a sua produtividade. Esta filosofia japonesa é bastante conhecida no meio empresarial para tentar impôr processos de melhoria contínua, de modo a eliminar desperdícios, com objetivos claros de longo-prazo. No entanto, o livro Um Pequeno Passo Pode Mudar a Sua Vida, do Dr. Robert Maurer, ensina-nos os segredos desta filosofia para que consigamos impôr nas nossas vidas, com pequenos passos - que por vezes até podem parecer ridículos -, as mudanças que tanto desejamos. E, como o processo é um tanto ou quanto moroso, acabamos por nem nos aperceber de que estamos, efetivamente, a mudar. 

Eu decidi adotar alguns dos conselhos apresentados pelo livro num objetivo que tenho a nível pessoal. Um mês depois, posso-vos dizer que tenho conseguido manter aquilo que pretendia. Não vos digo que o livro nos ensina claramente a tomar decisões e a escolher quais os pequenos passos pelos quais temos que optar; as opções são imensas, de acordo com o propósito, e cada pessoa tem um ritmo próprio. Mas dá-nos imensos exemplos, tanto a nível pessoal como empresarial, que nos ajudam a compreender melhor a mensagem que nos transmite e traçar os nossos próprios limites. Ensina-nos a lidar com medos, e apresenta-nos ainda algumas pequenas ações que podemos tomar para objetivos mais gerais. Se, por exemplo, o nosso objetivo for ter mais horas de sono, podemos começar por nos deitar/levantar um minuto mais cedo/tarde hoje. Acrescentamos um minuto por dia e, no final de algum tempo, conseguiremos dormir, efetivamente, mais tempo. 

As ações, ou os chamados pequenos passos, podem parecer ridículos no início. Mas a pouco e pouco começam a fazer sentido e, assim, evitamos atitudes mais bruscas na nossa vida, com um maior impacto e que, geralmente, são mais difíceis de manter. Aprendi imenso com este livro e tenho a certeza de que as dicas que nos ensina perdurarão até conseguir todos os objetivos que pretendo alcançar. Foi, sem dúvida, uma agradável surpresa.

Fotografia da minha autoria.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Fevereiro de 2018


O meu mês preferido do ano terminou num ápice. Fevereiro esteve recheado de momentos maravilhosos, mas também foi o mês que me deixou de rastos, desmotivada e duvidosa das minhas próprias capacidades. Este mês festejei 23 anos de vida, visitei um lugar muito especial, matei saudades das minhas pessoas e tive direito a uma semaninha para repôr energias. Também tive conhecimento de todas as minhas notas finais e fiquei mesmo muito orgulhosa do meu desempenho deste início do segundo ano do mestrado. Sinto que, apesar de ter tido um momento menos bom, que me deixou completamente em baixo, fevereiro foi um mês de boas energias, muito carinho e amor próprio. 

E tal como se sucedeu nos meses anteriores, vou destacar dois dos momentos que mais me marcaram este mês: