quinta-feira, 31 de maio de 2018

Desafio 1+3: Uma peça de roupa

O primeiro tema deste desafio lançado pela Carolina aparenta ser muito simples: uma peça de roupa. No entanto, tive um bocado de dificuldade em saber como o abordar. Poderia escolher mil e uma peças para vos falar; umas que me marcaram e tiveram um grande impacto para mim, ou umas novas com as quais estou a criar um novo estilo mais profissional, entre outras. Mas, hoje de manhã, durante um sonho - sim, foi mesmo durante o sonho! - apercebi-me que só fazia sentido explorar este tema que vos vou introduzir que, por vezes, ainda me causa alguma confusão. E a peça de roupa que optei por vos falar é o vestido de noiva. 

À minha volta, neste momento, está muita gente a casar ou prestes a casar. Sejam as primas mais velhas, ou até mesmo colegas de escola ou faculdade. Deste modo, é inevitável que a temática "casamento" surja algumas vezes nas conversas com as mais variadas pessoas. E sempre que me questionam sobre os meus pormenores de sonho num casamento, a minha resposta é sempre a mesma: eu não pretendo casar. 

Não me interpretem mal: eu adoro casamentos, acho mesmo muito bonito a celebração do amor com as pessoas que mais amamos. Um dia inteiro dedicado a uma relação e a festejar junto daqueles que sempre estiveram presentes. Contudo, eu nunca tive intenções de casar, nem nunca sonhei em vestir-me de branco e caminhar para o amor da minha vida. Nunca. E esta minha opção de vida, chamemos-lhe assim, choca muita gente. Sempre que o digo - e faço sempre questão de frisar bem os argumentos e as minhas escolhas - bombardeiam-me com frases do género "Isso dizes tu agora, mas mais tarde vais querer casar também" ou "Como é que é possível não quereres algo tão lindo e especial?", ou ainda "Quando vires toda a gente a casar à tua volta vais querer também". A pior resposta que obtive foi "Isso é muito triste!". Não é triste, não é algo que tenha pensado só agora nem sei se algum dia irei mudar de opinião. Não digo que é completamente impossível isso acontecer; acho que todos já nos apercebemos a esta altura do campeonato que nem sempre concordamos com as decisões e opções do nosso eu há uns anos atrás. Mas, neste momento, não me imagino a casar. 

O vestido de noiva é algo que a maioria das mulheres sonha, é A peça de roupa da vida de muitas. Mas, a mim, não me diz rigorosamente nada. É algo que não tenciono ter no meu guarda-fatos. E tenho que ser honesta comigo mesma acerca deste assunto. 

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Maio de 2018


Todos os meses me queixo da mesma coisa: o tempo está a passar demasiado rápido e quando olho para o calendário já é fim do mês. Tenho tanto para fazer, tanto para trabalhar, e sinto que o tempo que tenho disponível começa a ser escasso para tudo aquilo que pretendo. No entanto, tenho tido a sorte de usufruir de tudo o que a vida me tem proporcionado. Sejam os momentos em família, que vocês sabem que eu tanto valorizo, sejam os momentos a dois ou com os amigos do costume. Os jantares gulosos, os passeios românticos e a minha dedicação aos projetos em que estou inserida têm caracterizado os meus últimos meses e eu não poderia estar mais grata por isso. 

sábado, 26 de maio de 2018

Desafio 1+3

Não é fácil muitas vezes pararmos para pensar acerca da nossa vida. Das pessoas que nelas se inserem, nos momentos que temos vindo a partilhar, nas características que temos vindo a desenvolver na nossa personalidade, nas atitudes que temos para com os outros ou até mesmo nos locais que mais nos fazem bem. Não é fácil fazermos uma reflexão sobre tudo o que afetamos à nossa volta, sobre a forma como, aos poucos, a nossa vida vai mudando ou até mesmo sobre os medos que vão surgindo de forma inexplicável. 

Olharmos de forma crítica para a nossa vida obriga-nos a parar e pensar em tudo aquilo que, por vezes, não nos é possível; e só nos faz bem. Soltarmo-nos e sermos verdadeiramente honestos connosco próprios. É com este intuito que a Carolina nos lança o Desafio 1+3. Qual é o objetivo? Sem regras, sem prazos a cumprir e sem obrigações, partilharmos um movimento de amor próprio como ela refere. Para tal, basta enviarem-lhe um e-mail para carolina@thirteen.pt e ela prontamente vos indicará tudo aquilo que precisam de saber. E, como ela própria diz, "Se cada um de nós conseguir inspirar e/ou trazer três pessoas para esta aventura de reflexão pessoal, criaremos uma corrente de positivismo e boas energias". Iniciativas deste género são de louvar, por isso, alinham comigo e com a Carolina? 

The Wolf of Wall Street (2013)

Esta semana regressei às noites de cinema em casa para rever um dos filmes que mais me marcou: The Wolf of Wall Street. O filme de Martin Scorsese baseia-se numa história verídica da vida de Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio), um jovem casado que consegue entrar para uma das maiores empresas de Wall Street de investimentos financeiros. No entanto, após a tão famosa segunda-feira negra (19 de outubro de 1987) para os mercados financeiros, onde houve grandes perdas e prejuízos, Belfort foi despedido e só encontrou emprego como corretor numa pequena empresa de investimentos em ações low cost. As comissões que ganhava em cada investimento que realizasse eram convidativas: 50% do valor monetário das transferências iam diretamente para o bolso do corretor. No entanto, as ações eram de startups que, à partida, não garantiam qualquer futuro e o seu preço andava na casa dos 10 cêntimos por ação. 

Com as suas excelentes capacidades de negociação, e com a pouca moral que o caracterizava, Belfort impingia compras avultadas aos seus clientes investidores, mentindo-lhes acerca do futuro das empresas, e com isso conseguiu fundos suficientes para abrir a sua própria empresa fraudulenta que cresceu imenso com as artimanhas do corretor pela ganância do dinheiro. 

O filme retrata, muito explicitamente, a vida boémia que Belfort levou durante os anos de glória da sua empresa Stratton Oakmont, nomeadamente a sua dependência por drogas e sexo. É de facto muito chocante saber aquilo que foi capaz de fazer com os seus clientes apenas para conseguir ainda mais dinheiro e choca ainda mais as suas atitudes que não demonstram qualquer tipo de arrependimento. Belfort é brilhantemente interpretado por Leonardo DiCaprio e os restantes personagens são igualmente corruptos, interesseiros e sem qualquer tipo de moral ou respeito. O egoísmo é claro, e a falta de escrúpulos é surpreendente. 

Sem nunca nos massacrar com os pormenores financeiros mais difíceis de interpretar, e mencionando de igual modo de forma súbtil as práticas fraudulentas que conduziram à recente crise económica e financeira pela qual recentemente passámos - só quem está ciente do assunto é que se apercebe -, The Wolf of Wall Street apresenta-nos uma realidade à qual não estamos habituados e é muito justo na caracterização das personagens. Esta foi a terceira vez que o vi e voltou a proporcionar um bom serão. 

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Quando os medos nos limitam

Se há coisa com a qual tenho aprendido a lidar nos últimos meses é com o meu medo. Há algumas situações que, para mim, são completamente assustadoras. E sempre que necessito de viver uma dessas situações sinto-me invadida por um medo que quase me prende e me faz sentir impotente. Sinto-me mesmo mal de todas as vezes em que deixo o medo levar a melhor, ainda mais quando não tenho, de forma alguma, motivos lógicos e racionais para ter efetivamente medo. E muitas vezes o meu lado racional tenta ultrapassar os bichinhos que me atormentam vezes e vezes sem conta, mas nem sempre com sucesso. 

Por isso é que acho tão importante trabalharmos e tentarmos perceber aquilo que nós tanto receamos. E, de facto, pôr-me à prova e encarar o medo de frente, não o deixando levar a melhor e sendo mais forte que isso, faz-me acreditar que, um dia, conseguirei ultrapassar isso. Conseguirei enfrentar alguns aspetos da vida sem medos, sem pensamentos negativos e sem hesitações. Não é fácil, não é simples e às vezes ainda me assusto - e muito! Às vezes o medo ainda é mais forte do que a minha vontade de o ultrapassar. Mas, outras vezes, consigo. E essas vezes provam-me de que sou capaz. 



quinta-feira, 3 de maio de 2018


Coisas boas acontecem quando nos atrevemos a sonhar mais alto, nos dedicamos de corpo e alma e temos a coragem de sair da nossa zona de conforto. Dream big, work hard and make it happen!