terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Dunkirk (2017)

No seguimento da publicação anterior, hoje venho-vos falar do filme que optámos por ver na noite fria de sábado. Eu adoro ver filmes de guerra. Não me interpretem mal: faz-me imensa confusão ver pessoas a morrer, e saber que aquilo aconteceu na realidade, mas ao mesmo tempo gosto de aprender sempre mais acerca dos assustadores e arrepiantes momentos da nossa História enquanto humanidade. Das duas grandes guerras mundiais que aconteceram, eu interesso-me e direciono-me mais para filmes que retratem a segunda devido às atrocidades cometidas. Contudo, não me foco apenas na temática do Holocausto e procuro entender mais acerca das batalhas e momentos mais conhecidos da História. 

Embora tenhamos aprendido na escola acerca das principais motivações que conduziram às grandes guerras, nunca nos são revelados pormenores das mesmas. Deste modo, existem vários filmes que vêm mostrar acontecimentos importantes da época. E Dunkirk é, precisamente, um desses filmes. 

Retratado em Dunkirk, França, este filme mostra-nos a evaquação que houve de cerca de 400 mil soldados britânicos que se encontravam cercados por soldados alemães nestas praias. Christopher Nolan (escritor e produtor do filme) conta-nos esta história sob três perspetivas distintas: terra, mar e água, apresentando as diferentes personagens constituintes em três espaços temporais igualmente distintos, sendo que com o desenrolar do filme estes diferentes momentos se vão cruzando. Com o mínimo de diálogo possível, este filme acaba por ser surpreendente pela forma como nos vai mostrando as diferentes perspetivas desta evacuação, e por todos os ensinamentos inerentes à mesma. 

Dunkirk choca pelas expressões marcadas nas caras dos soldados, pelos momentos de aflição por não conseguirem ser resgatados em algumas tentativas, pela desesperada tentativa de voltar para casa e pelo medo de serem vistos como cobardes por abandonarem uma batalha. Para os britânicos, nunca antes atravessar o Canal da Mancha fora tão difícil devido a todos os esforços alemães para sabotarem esta missão, e, por isso, a angústia e luta pela sobrevivência são dois dos focos desta longa metragem. Esta retrata, de igual modo, a perseverança e determinação de muitos civis e soldados para conseguirem salvar o maior número de pessoas possível, dadas as condições.

Terminei de ver o filme com imensa de vontade de ver e saber mais acerca da história. Não digo que foi um dos melhores filmes que já vi, mas marcou-me, sem dúvida, pela diferença. As personagens são interessantes e revelam características bastante curiosas, e os atores fazem um excelente trabalho. A banda sonora é arrepiante e o desenrolar dos acontecimentos deixa-nos completamente colados ao ecrã. É, sem dúvida, um filme que quero imenso rever. 

6 comentários:

  1. Pela descrição, parece interessante demais! Logo para mim que sou fã assumida de filmes desta época e destes assuntos. Logo agora que tenho mil coisas para estudar e não tenho tempo para estar parada em frente à uma TV a absorver todos os detalhes. Porém, assim que puder, vejo e digo-te o que achei!!!

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  2. Fiquei curiosa, parece-me mesmo um bom filme :)

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  3. Gostei tanto de ver esse filme, chorei imenso ahah Mas gostava de o voltar a ver. Mil beijinhos 💫

    www.lifewithju.com

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  4. Também me faz imensa confusão ver pessoas a morrer mas também adoro filmes sobre guerra, precisamente para aprender mais sobre História ( a minha disciplina favorita no Básico), sobre guerra e sobre como as pessoas sobreviviam.
    O filme parece-me ter um conceito interessante, e deve ser bastante giro o facto de a histórias ser contada sobre três perspetivas diferentes. Mais um para a minha lista de filmes :).
    Beijinhos,
    Cherry
    Blog: Life of Cherry

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  5. Ainda não vi, mas quero muito ver em breve! :)

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