segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Às pessoas que passaram na minha vida

Tal como acontece com quase toda a gente, houve pessoas que fizeram parte da minha vida num determinado momento e que agora já não me são nada. Pessoas a quem confiei os meus desabafos, partilhei momentos maravilhosos, mas que quis a vida que seguíssemos caminhos diferentes, independentemente dos motivos. 

E hoje decidi escrever a essas pessoas. Não, já não nos falamos. Nem sequer para perguntar como a vida está, se têm passado bem ou se conquistaram tudo aquilo que sempre desejaram. E também não é o meu intuito fazê-lo. Mas essas pessoas, que hoje têm uma vida e, quem sabe personalidade, diferente, fizeram parte de mim. De uma forma ou de outra, positiva ou negativamente, tiveram impacto na minha vida. Fizeram-me crescer, olhar para o mundo de outra forma. Fizeram-me igualmente pensar que nem todas as amizades são para durar e que ao longo da vida vamos conhecendo pessoas que não é suposto permanecerem sempre connosco. E não há problema com isso. Porque embora nos tenham feito bem em determinado momento, e vice-versa, as nossas vidas tomaram um rumo com o qual é impossível voltar a conviver. Ou então tomaram determinadas atitudes com as quais não nos identificamos. Ou ainda chegou a um ponto em que a nossa convivência teve que se dissipar por ser impossível conjugar as personalidades. 

Mas ainda assim, eu gostaria de agradecer a todas essas pessoas. Se sou o que sou hoje, se tenho esta personalidade, também lhes devo a elas. Também me fizeram refletir, ponderar, e essencialmente crescer. Por isso, espero que a vida lhes tenha trazido tudo aquilo que desejavam, e desejo-lhes a maior sorte do mundo. E agradeço-lhes pelas lições de vida que me dera.

2 comentários:

  1. Ninguém passa na nossa vida por acaso e todas as pessoas têm algo a dar-nos ou ensinar-nos! Um belo texto!
    Beijinho, Ana Rita*

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  2. Depois de algumas desventuras no campo das amizades, que começaram ainda cedo, passei a escolher as pessoas a dedo. E assim não me enganava nem corria riscos. E não tinha, efectivamente, desilusões. Desenvolvi um faro imbatível. Tinha poucos amigos, mas bons. Hoje, mais velha, ao contrário do que sucede habitualmente às pessoas, estou a ampliar o espectro. Já não tenho forças para tanta selectividade. Agora... seja bem vindo quem vier por bem. Se vierem desilusões também (já começaram a chegar), enfim... Depois logo vejo o que fazer. :)

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