sábado, 30 de setembro de 2017

Setembro de 2017


Quando decidi criar o Infinity, ponderei imenso sobre se devia elaborar uma introspeção acerca dos meses que iam passando. Estas são, de facto, publicações que enchem a Blogosfera no final de cada mês, e há já vários formatos idênticos em alguns blogues. Apesar de serem publicações um tanto ou quanto repetitivas, a verdade é que eu continuo a achar importante meditarmos sobre tudo o que tem acontecido na nossa vida, o bom e o mau, quais os aspetos que podemos melhorar, aquilo que mais gostámos, e lembrarmo-nos de todos aqueles que nos fizeram felizes. 

Deste modo, optei por também trazer uma introspeção mensal, mas num registo um bocado diferente. Em cada mês, de acordo com o número estabelecido para cada um, partilharei a lista de coisas que mais me marcaram, quer seja positiva como negativamente. A título ilustrativo, acerca do mês de setembro, partilharei 9 aspetos que me marcaram durante este mês. E para os restantes meses o processo repete-se, sendo que para outubro serão 10, novembro 11, etc. Só mesmo nos casos em que tal não seja possível (por exemplo, posso não ter efetivamente 9 coisas para partilhar durante este mês) é que vou indicar apenas os aspetos que achar mais relevantes.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Incerteza


Não saber o que o futuro a curto-prazo me reserva assusta-me. Não consigo planear os próximos meses, nem posso combinar saídas e mini-férias com ninguém por não saber como estarei daqui a uns meses. E esta incerteza assusta-me. Sempre tive o meu futuro bem delineado, e sempre fui pessoa de pensar em tudo bem antes de as coisas acontecerem, por isso, esta situação de não saber como estarei assusta-me. 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A importância de um CV com um modelo diferenciador

Para quem está a entrar no mercado de trabalho, a realização de um CV é uma das tarefas mais importantes, e talvez uma das mais difíceis. A indecisão não passa só por realizar uma triagem cuidadosa relativamente à informação que pretendem que conste no documento, mas também por escolher o modelo mais adequado para os cargos a que se vão candidatar. Já lá vai o tempo em que a maioria das empresas optava pelo modelo standard da Europass, por isso, hoje em dia, temos que ser mais cuidadosos com a escolha do design do nosso CV.

Pessoalmente, eu tenho dois formatos de CV: o tal da Europass, para o caso da empresa exigir, e um modelo mais atrativo e customizado, que é o que normalmente envio. E existem algumas razões para eu ter perdido algum tempo com a elaboração de um CV diferenciador. 

Em primeiro lugar, destaca-me dos restantes candidatos. Se todos enviarem um CV da Europass, e eu enviar um CV com um modelo diferente, o meu CV automaticamente destaca-se dos restantes. E mesmo que só enviem CVs com modelos alternativos, o meu CV pode chamar a atenção por um detalhe ou outro que contenha, e por ser visualmente atrativo. Se enviasse um CV Europass, nesta última situação, provavelmente destacaria-me pela negativa. 

Por outro lado, passa a imagem de que realmente somos inovadores e nos preocupamos seriamente com o objetivo, porque dedicamos tempo a transformar o nosso CV em algo mais atrativo aos olhos dos recrutadores. O CV acaba por ser o primeiro contacto que têm com uma empresa, por isso não querem que a vossa imagem fique logo manchada sem sequer terem uma oportunidade para a entrevista. 

Contudo, é necessário também ter em consideração que, como em todas as situações, menos é mais. O modelo que decidirem adotar/elaborar não pode ser demasiado colorido, ou confuso, sob o risco que serem automaticamente eliminado. E não encham o CV com imagens ou símbolos. Optem sempre por cores mais neutras, se usarem, com um design simples e apelativo, e que siga um padrão fácil de entender. Se tiverem a informação espalhada por diversos cantos, não estão a facilitar a vida ao recrutador que depressa de irá fartar de procurar pelas coisas. E cuidado também com o tipo de letra e cor que utilizam. Esqueçam as fonts demasiado trabalhadas. Na dúvida, optem sempre pelo mais simples.

Gostaria ainda de acrescentar que o design, de facto, não é tudo: é mesmo muito importante que tenham experiência profissional na área, participem em associações, façam voluntariado e desenvolvam competências fundamentais para a vossa área. O design apenas capta a atenção nos primeiros segundos, enquanto que o conteúdo trata do restante.


terça-feira, 26 de setembro de 2017

Não quero mudar o mundo, apenas mentalidades!

Aqui há tempos estava numa esplanada a argumentar que, na minha opinião, ainda existe demasiado preconceito para com as comunidades ciganas em Portugal e que tal não deveria acontecer em pleno século XXI. As pessoas que estavam comigo, que partilham dessas ideias pré-concebidas para com pessoas dessa etnia, contra-argumentavam com os modos de vida e aspetos culturais que vão contra a nossa legislação e própria cultura. Contudo, apesar de ter consciência desses aspetos e de não concordar com alguns deles, continuei a expor o meu ponto de vista de que a sociedade maioritária precisa, urgentemente, de acabar com esses estigmas e respeitar as pessoas o máximo possível, dando a mesma igualdade de oportunidades para todos, independentemente da etnia, religião ou orientação sexual. Argumentei ainda que se eu fosse exatamente a mesma pessoa, com os mesmos ideais e formação académica, mas que porventura tivesse nascido cigana, não teria as mesmas oportunidades que tenho hoje, no que diz respeito ao mercado de trabalho.

Após alguns minutos de discussão, eis que um senhor, que atentamente ouvia a conversa na mesa do lado, proferiu que eu, apenas uma menina, já queria “mudar o mundo”. Pelas suas palavras rapidamente me apercebi de que o senhor em questão partilhava do mesmo preconceito que muita gente detém para com a comunidade cigana. E rapidamente lhe respondi: não quero mudar o mundo, apenas mentalidades!

E é verdade. Eu não quero mudar o mundo. Por mais que gostasse de acabar com a fome, pobreza e guerras, eu tenho a plena consciência de que não consigo. Mas quero mudar mentalidades! E irei continuar a tentar até que consiga ver com os meus próprios olhos que a etnia, a religião, orientação sexual, a cor de pele, etc, não condiciona, de todo, a vida de um ser humano. Eu quero acabar com os estigmas que são incutidos muitas vezes a crianças que crescem com ideias erradas sobre outros seres humanos e que, mais tarde, transmitem ao próximo. Tenho a perfeita noção de que este meu objetivo é utópico, e que provavelmente o preconceito, xenofobia, racismo, entre outros, andarão de mãos dadas com a sociedade durante muitos anos, mas se conseguir mudar a perceção de algumas pessoas sobre estes assuntos, já me sinto mais feliz e realizada. Porque a pouco e pouco, todos podemos fazer a diferença!

Esta minha opinião veio a ser, posteriormente, corroborada pelas manifestações às afirmações que um candidato à Câmara Municipal de Loures realizou, onde ficou explícito, através de vários comentários que li em redes sociais e em sites de jornais, que ainda existe muito preconceito relacionado com esta minoria étnica - já para não falar dos outros casos que têm ocorrido por este mundo fora. E é por isso que vou continuar empenhada neste meu objetivo de mudar mentalidades. 

Convido-vos a ler este artigo do jornal Expresso. Tive a sorte de conhecer alguns dos entrevistados e são, de facto, pessoas muito inspiradoras. Que querem voar mais alto, mesmo que lhes estejam sempre a tentar cortar as asas. 


segunda-feira, 25 de setembro de 2017


Cada vez mais aprecio os almoços de domingo que se prolongam pela tarde fora. Não há nada melhor do que estarmos com as melhores pessoas do mundo. Adoro a minha família!

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Olá, eu sou a Daniela

Sei que alguns dos meus leitores já me conhecem - alguns até pessoalmente -, mas há sempre pessoas novas que visitam o Infinity e não fazem uma pequena noção de quem eu sou. Sei que a pouco e pouco, com as minhas publicações, vão ficar a conhecer-me cada vez mais, às minhas rotinas, pensamentos, gostos, entre outros. Contudo, decidi elaborar um texto a falar um bocado acerca de mim, porque acho importante conhecermos um pouco mais as pessoas que nos escrevem. 

Tal como certamente já repararam, o meu nome é Daniela Costa, tenho 22 anos e sou de Braga. Licenciei-me em Gestão e encontro-me neste momento no 2º ano do Mestrado em Engenharia de Sistemas, na Universidade do Minho. Adorei a minha formação base (licenciatura), e imagino-me a trabalhar em qualquer uma das áreas de gestão, mas optei por me especializar em Logística por ser uma área muito desafiante. 

Nos meus tempos livres gosto muito de ler livros e notícias. Acho que toda a gente deveria estar atento ao que nos rodeia. Adoro praticar exercício físico em casa (sim, é possível!), mas também adoro comer chocolate. Não consigo resistir. Sou demasiado gulosa por sobremesas (cheesecakes, bolos de bolacha, mousses, saladas de fruta, pudins, etc), e as entradas são a minha perdição. Gosto de escrever, de passear, conhecer locais novos e falar com as pessoas da região, e um dos meus objetivos é visitar mais de 100 países. Ainda estou longe de atingir esse objetivo (só estive em 4), mas acredito que vou conseguir. Sou uma pessoa muito determinada e, embora desmotive de vez em quando, nunca perco o foco para atingir aquilo que pretendo. Sou também a pessoa mais despachada que conheço. Sempre que tenho trabalho para fazer, consigo fazê-lo rapidamente e com qualidade. Depressa e bem há pouco quem, mas há ainda quem consiga. Tenho trabalhado imenso nos últimos tempos para me tornar uma pessoa mais paciente, e a pouco e pouco tenho conseguido. Há muitas coisas que me tiram do sério, mas deixo esse desabafo para outra altura. Adoro leite com chocolate, mantas, e um bom filme. Adoro também estar na cama e ouvir a chuva lá fora. Mas gosto igualmente dos dias de praia e de sol. Acho que o nosso clima é adequado para mim. Não gosto que me olhem nos olhos por muito tempo porque sinto-me sempre intimidada. O meu maior medo é morrer (inevitável, eu sei), mas também sofro bastante quando tenho que falar em público. A sorte é que na hora de começar a falar o medo de dizer disparates e gaguejar desaparece. Mas sofro antes. Gosto muito, mas mesmo mesmo muito da minha família, namorado e amigos, e tenho as melhores pessoas comigo. E descobri agora que não gosto muito de falar sobre mim, acho sempre que nunca tenho nada de jeito para dizer.


quinta-feira, 21 de setembro de 2017


Não gosto nada de ter que matutar em assuntos e ter que tomar decisões rapidamente que podem mudar o rumo da minha vida. 

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

A Filha do Capitão, de José Rodrigues dos Santos

A Filha do Capitão, do tão conhecido jornalista José Rodrigues dos Santos, foi a minha estreia na panóplia de livros do autor. Sempre tive imensa curiosidade nos livros da sua autoria, pela grande admiração que nutro por José Rodrigues dos Santos pelo seu profissionalismo e cultura e, por isso, decidi que estava na altura de adquirir uma das suas obras que tantas críticas positivas têm recebido. 

Embora despertasse um maior interesse pela tão conhecida personagem Tomás Noronha, optei por iniciar a leitura por A Filha do Capitão, sabendo que essa personagem não constaria nesta obra. Sabia que este livro retratava a participação das tropas portuguesas na Primeira Guerra Mundial, e dado o meu fascínio por História, tinha a certeza de que iria aprender imenso ao longo das páginas deste romance. 

Com uma escrita bastante pormenorizada, mas de fácil leitura, A Filha do Capitão rapidamente se transformou num dos meus livros preferidos até então. Se eu achava que só iria aprender mais acerca da primeira grande guerra, depressa percebi que o livro vai muito além disso: fala-nos, simultaneamente, do estilo de vida e da moral dos portugueses no início do século XX; do aparecimento do futebol e da eletricidade em Portugal e na França; da queda da monarquia e da instauração da república portuguesa, bem como de todos os acontecimentos respeitantes a esta temática; da admiração e especulação da Torre Eiffel; do desenvolvimento da medicina e abertura a novas práticas, confrontando com os ensinamentos religiosos; de um novo estilo artístico - o cubismo - que surge igualmente no início do século e que desperta curiosidade por ser tão diferente; e ainda de grandes questões e fundamentos filosóficos e religiosos, com diálogos fabulosos acerca da existência divina, do livre-arbítrio e do destino. Mas a parte mais fascinante de todas foi o retrato que José Rodrigues dos Santos elaborou acerca da vida dos soldados portugueses nas trincheiras em Flandres, França, e tudo aquilo que passaram, de forma nua e crua, descrevendo sem pudor tudo aquilo a que estavam sujeitos. Este é, efetivamente, um livro bastante interessante e que me fascinou a cada página de leitura. 

O romance que a obra retrata, por sua vez, embora tenha considerado um pouco previsível, é encantador. Porque, de facto, as personagens principais são bastante interessantes e surge num contexto instável, levando o leitor a querer conhecer cada vez mais esta história de amor. 

Este livro apresenta também falas totalmente em francês e alemão, pelo que é necessário, por vezes, parar a leitura e recorrer a um tradutor para melhor compreendermos os diálogos e a história (isto, claro está, para quem não está familiarizado com as línguas), e também parei algumas vezes para situar num mapa todos os lugares que iam sendo mencionados (os que não conhecia). 

Terminei a leitura de A Filha do Capitão com vontade de conhecer as restantes obras do autor, das quais espero que apresentem uma maior qualidade, já que este livro aumentou a fasquia. Deixo-vos, então, com uma das minhas passagens preferidas da obra: 

"A vida foge-nos, escapasse-nos como água entre os dedos. Morremos a cada respiração, a cada palavra, a cada olhar, momento a momento encurta-se a distância que nos separa do nosso fim, nascemos e já estamos condenados à morte. A vida é breve, não passa de um instante fugaz de um brilho efémero nas trevas da eternidade."

E vocês? Já leram este livro? Conhecem as restantes obras do autor?

Fotografia da minha autoria.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Palavra Guru

Confesso que não sou uma pessoa viciada em jogos e que tem por hábito usar o tempo livre a jogar. Aliás, eu faço parte daquele grupo de pessoas que não tem qualquer jogo instalado no telemóvel ou computador. Sempre que tenho tempo livre, gosto de visitar todas as redes sociais, estar com amigos, ou até ler um livro. Contudo, durante a última semana, descobri um jogo que me deixou completamente viciada. 

O Palavra Guru é um jogo disponível para Androids, com vários níveis, que nos dá um conjunto de letras e temos que formar palavras. Simples, certo? Só que à medida que os níveis vão avançando, o grau de dificuldade aumenta e nem sempre conseguimos identificar com facilidade palavras nos conjuntos de letras que vão surgindo. E é por isso que gosto tanto deste jogo. Puxa bastante por mim, que chego a ficar vários minutos a tentar formar uma palavra, e cria um bom serão à noite, em família, quando estamos todos juntos a tentar descobrir. Penso, também, que este é um excelente jogo para o desenvolvimento das crianças. Embora seja apologista de que devem passar menos tempo nos telemóveis e tablets do que aquele que efetivamente passam, acredito igualmente que devam participar em jogos desta natureza que, certamente, será bastante útil para o seu desenvolvimento. 

Desde que foi instalado num telemóvel cá de casa que algumas das nossas noites têm-se tornado bastante divertidas. E este jogo tem sido usado também para passar tempos mortos (como os de espera). Por isso, para quem gosta deste tipo de desafios, este é, sem dúvida, um bom jogo.

Já conheciam este jogo? Que outros jogos têm por hábito jogar?

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Às pessoas que passaram na minha vida

Tal como acontece com quase toda a gente, houve pessoas que fizeram parte da minha vida num determinado momento e que agora já não me são nada. Pessoas a quem confiei os meus desabafos, partilhei momentos maravilhosos, mas que quis a vida que seguíssemos caminhos diferentes, independentemente dos motivos. 

E hoje decidi escrever a essas pessoas. Não, já não nos falamos. Nem sequer para perguntar como a vida está, se têm passado bem ou se conquistaram tudo aquilo que sempre desejaram. E também não é o meu intuito fazê-lo. Mas essas pessoas, que hoje têm uma vida e, quem sabe personalidade, diferente, fizeram parte de mim. De uma forma ou de outra, positiva ou negativamente, tiveram impacto na minha vida. Fizeram-me crescer, olhar para o mundo de outra forma. Fizeram-me igualmente pensar que nem todas as amizades são para durar e que ao longo da vida vamos conhecendo pessoas que não é suposto permanecerem sempre connosco. E não há problema com isso. Porque embora nos tenham feito bem em determinado momento, e vice-versa, as nossas vidas tomaram um rumo com o qual é impossível voltar a conviver. Ou então tomaram determinadas atitudes com as quais não nos identificamos. Ou ainda chegou a um ponto em que a nossa convivência teve que se dissipar por ser impossível conjugar as personalidades. 

Mas ainda assim, eu gostaria de agradecer a todas essas pessoas. Se sou o que sou hoje, se tenho esta personalidade, também lhes devo a elas. Também me fizeram refletir, ponderar, e essencialmente crescer. Por isso, espero que a vida lhes tenha trazido tudo aquilo que desejavam, e desejo-lhes a maior sorte do mundo. E agradeço-lhes pelas lições de vida que me dera.

domingo, 17 de setembro de 2017

Sobre as rivalidades do futebol

Se há coisa que nunca hei-de compreender é a rivalidade que existe entre adeptos de clubes distintos. Acho normal haver determinadas piadas entre amigos ou colegas, ou discussões saudáveis em que se argumente vários pontos de vista e se exprima opiniões sem ofensas ou faltas de respeito. Agora quando agridem, atiram pedras, discutem de forma rude ou chamem nomes a torto e a direito em nome do futebol e do amor ao seu clube, eu não sou a favor. Nem nunca hei-de ser. Como adepta assumida do Sporting Clube de Braga, não consigo compreender o porquê de muita gente ter receio de ir ao estádio sempre que a equipa joga com determinados clubes (como o Vitória de Guimarães, rival assumido). Não consigo aceitar que se acabem relações por causa do futebol, ou que haja tanto ódio em relação a outros adeptos ou jogadores só por pertencerem a um outro clube. Nem nunca vou entender os juízos de valor que fazem de alguém pelo mesmo motivo. 

Eu posso não concordar com as opções de um clube, nem gostar dos dirigentes/jogadores/treinadores do mesmo ou das suas atitudes, e posso até discordar e ficar irritada com as decisões de um árbitro ou fiscais de linha, mas nada me dá o direito de insultar ou agredir quem quer que seja. E acho que em relação a este assunto, os portugueses, independentemente do clube, ainda têm muito que aprender. 


quinta-feira, 14 de setembro de 2017


Se pudessem hoje visitar qualquer sítio do planeta, sem qualquer restrição de dinheiro, responsabilidades ou tempo de viagem, onde escolheriam passar o dia? 
Como ainda estamos no verão, eu iria sem pensar duas vezes à Tailândia.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Curso de Inglês

No meio da azáfama que estes últimos dias têm sido para mim, em busca de informação para tomar várias decisões em simultâneo que em breve mudarão a minha rotina, consegui finalmente chegar à conclusão de que está na altura de investir mais em mim e melhorar as minhas capacidades da língua inglesa. 

Eu desenrasco-me bastante bem a falar inglês e sou capaz de produzir textos, relatórios e artigos nesta língua. Também consigo compreender textos até porque a maior parte das leituras que realizo são em inglês. Contudo, sinto-me bastante enferrujada. Isto já não é suficiente. O meu vocabulário, apesar de ter aumentado, chegou a um ponto em que estagnou. E sinto de que necessito de evoluir para atingir um nível em que não precise de recorrer a alguém para corrigir o meu trabalho. 

Por isso é que optei por frequentar, durante este semestre, um curso de inglês de um nível superior ao meu. Nunca frequentei qualquer tipo de instituto, e as minhas capacidades devem-se ao meu empenho por querer sempre mais além da sala de aula do secundário, o que se revelou uma mais valia porque durante a Licenciatura tive unidades curriculares lecionadas na sua totalidade em inglês. Desta forma, pretendo regressar às aulas de inglês com vontade de aprender mais, de melhorar as minhas capacidades e de terminar com um diploma na mão, a comprovar as minhas competências linguísticas. Espero estar à altura do desafio - que não vai ser nada fácil conseguir conciliar com as restantes aulas e com o estágio curricular que irei realizar em breve -, mas tenho a certeza de que empenho, da minha parte, não irá faltar. Afinal de contas, investir na nossa formação e em nós próprios nunca é demais. 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

11 de setembro de 2001

A 11 de setembro de 2001 o mundo mudou. O tão conhecido atentado aos Estados Unidos da América permanece ainda hoje na memória de todos aqueles que assistiram à queda das tão famosas Torres Gémeas de Nova Iorque, e ao ataque ao Pentágono em Washington D.C.. Lembro-me tão bem de ter apenas 6 anos de idade e de me colar em frente à televisão com uma expressão de horror no rosto, durante o dia inteiro, à espera de tentar perceber o que tinha acontecido, e questionando todos ao meu redor. E naquele momento, em que a primeira torre cede e cai, senti medo, muito medo. 

Não era eu que estava naquele lugar. Não tinha familiares a trabalhar naquele sítio nem tão pouco conhecia as pessoas que passaram por todo aquele sofrimento. Mas não deixei de me sentir mal, com medo, de coração partido e apertado, e com um nó no estômago gigante por saber, tão nova, que um ser humano é capaz de tamanha crueldade. E 16 anos depois, o mundo continua cruel. Os atentados têm ocorrido em maior número, mas desta vez não é apenas do outro lado do Atlântico. É já aqui ao lado, nos países que nos são tão familiares. 

O terrorismo - e quem diz o terrorismo, diz a guerra! - não vai acabar tão cedo, com muita pena minha. Infelizmente é esta a sensação que tenho e vai muito para além dos atentados que são levados a cabo. Deixei de ter aquela visão de que estamos seguros em qualquer lado. Deixei de acreditar que o mal no mundo vai terminar e o bem prevalecer, como em todas as histórias que ouvia em criança. O mundo está longe de encontrar paz. E isso tudo assusta-me.

Gostaria de aqui prestar a minha homenagem a todas as vítimas de todos os atentados, e a todos os heróis que prestaram auxílio em todos eles e salvam muitas vidas. A todos aqueles que combatem diariamente em nome da sua pátria, sem saberem quando tudo acabará e poderão regressar ao conforto das suas casas. A todos os que sobreviveram ao terror, e lutam para esquecerem esses pesadelos. A todos nós, humanos, que assistimos a grandes atrocidades sem compreendermos o porquê de tudo acontecer. Que nada disto seja esquecido.


domingo, 10 de setembro de 2017

Game of Thrones

Esta última temporada da mediática série Game of Thrones voltou a confirmar algo que eu já tinha certeza há algum tempo: esta série é, sem sombra de dúvidas, a melhor série que já vi. E o melhor é que não é só o enredo de Game of Thrones que me fascina: são as paisagens lindas, os efeitos especiais muito bem feitos, o facto de gravarem em lugares reais - com vistas maravilhosas! -, o que torna tudo muito mais realista, e os pormenores que vão aparecendo episódio após episódio que me deixam cada vez mais perplexa sobre o rumo da história de Westeros.

É uma série genial, com ideias brutais e cenários incríveis que me prende ao ecrã durante uma hora quase sem pestanejar. Cada episódio emitido valeu todo o tempo de espera por esta nova temporada. E, apesar de não acompanhar novas séries que surgiram com boas críticas, duvido que alguma seja capaz de ter tanto impacto em mim como Game of Thrones. Estão todos de parabéns pelo fantástico trabalho e agora anseio desesperadamente pela nova temporada que só chega daqui a um ano e meio. Até lá, vou revendo os melhores momentos para manter o entusiasmo pelo mundo de fantasia criado por George R. R. Martin.


sábado, 9 de setembro de 2017

O último ano letivo

Hoje estive a arrumar a estante e a preparar tudo para o novo ano letivo que está quase quase a começar. Para mim, será o último. Depois de tantos anos a estudar, de me dedicar afincadamente em todos estes 16 anos de formação académica, vou agora ingressar no último de todos. Estou a dois semestres de defender a minha dissertação e de, consequentemente, terminar o meu Mestrado. E cada vez que penso nisto, não deixo de sentir uma grande nostalgia por todos estes anos de grandes aprendizagens. 

Eu pretendo mais tarde continuar a investir na minha educação. Acho que aprender nunca é demais, e já tenho ideia daquilo que pretendo fazer. Mas, por agora, tenho apenas mais um ano e depois entro de vez no mercado de trabalho. Vou deixar de ser estudante daqui a nada. E, nesta reta final, só me resta dar tudo por tudo! Um bom regresso às aulas a todos! 


Bem-vindos ao Infinity!

A minha passagem pela Blogosfera tem sido marcada por muitas idas e regressos. Justifico isto com o facto de não me conseguir manter 100% empenhada nos pequenos projetos que vou desenvolvendo. O motivo? Não sei. Tenho dito a mim mesma que a motivação depende dos dias, que a vontade nem sempre espreita, e que muitas das vezes nem tempo tenho para vos ler e escrever. Mas serão mesmo esses os motivos? Será que se houvesse um maior esforço da minha parte eu conseguiria? Será que a motivação é algo que precisa de ser alimentada com a dose certa de vontade? É isso que pretendo descobrir.

E, por isso, hoje estou de volta. Hoje regresso à Blogosfera com um novo Blogue, com imensa vontade de escrever e de partilhar convosco todas as novidades, opiniões e desabafos. Porque o Infinity continuará com o mesmo tipo de conteúdo que os meus blogues antigos, por isso espero que me acompanhem desse lado para mais uma nova aventura, e espero conseguir manter-me por cá durante bastante tempo. Sejam todos muito bem-vindos ao Infinity!