terça-feira, 28 de novembro de 2017

Imagem retirada do site oficial da Zara.

Este menino, super quentinho, veio hoje morar para o meu armário.

domingo, 26 de novembro de 2017

Crescimento Pessoal

Nos últimos tempos - mais precisamente nos últimos dois anos - tenho crescido imenso e descoberto coisas acerca de mim que até então desconhecia. Não que não me conhecesse verdadeiramente ou apresentasse dúvidas de quem realmente sou, mas tenho conhecido facetas que ainda não tinham surgido por algum motivo, em contextos próprios. 

E confesso que, ao longo deste tempo, tenho gostado bastante daquilo que tenho conhecido. Tenho saído da minha zona de conforto e explorado vertentes sobre mim que me têm deixado orgulhosa da pessoa que me estou a tornar. Eu sei que a vida ainda tem muito para me ensinar, e sei também que irei conhecer uma Daniela nova nas minhas diversas fases da vida, mas, para já, nesta altura, sinto-me bem comigo mesma e  mais completa. E acreditem, é tão bom sentirmo-nos assim!

Fotografia da minha autoria.

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Já não consigo ter paciência para estudar!

Começo a chegar a uma altura da minha vida em que já não tenho paciência para estudar. Eu gosto bastante de ler sobre temas que ache interessantes, ou de aprender mais sobre uma determinada área. Mas estudar, matutar numa matéria até que fique bem assimilada, para posteriormente debitar tudo numa folha de papel para avaliação, já não dá. Já se torna difícil conseguir arranjar motivação para o fazer. Felizmente este semestre vou ter apenas um teste, de uma unidade curricular bastante desafiante e que me dá gozo estudar - porque sei que me poderá ser bastante útil e exige que tenhamos um bom raciocínio. Mas se tivesse que estudar para unidades curriculares mais chatinhas, ia ser muito difícil. 

À medida que a idade vai avançando, começamos a querer que as nossas avaliações se tornem mais práticas, preferivelmente com abordagens à realidade empresarial, em vez de termos testes, uns atrás dos outros, sobre exercícios hipotéticos. Pelo menos comigo foi assim. E, felizmente, neste último semestre com avaliações - já que o próximo será a elaboração da dissertação -, as minhas têm (quase) todas uma componente muito prática e aplicada. 


Espero que esta minha vontade mude, porque gostava mesmo de continuar a estudar, um dia mais tarde.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017


Facto: ainda não estou nada motivada com o Natal! Cada coisa a seu tempo.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Secret Santa - #include < Braga>

Adotando o conceito de Amigo Secreto com o qual quase toda a gente se encontra familiarizado, o #include <Braga> - um movimento voluntário de programadores que tira partido das suas competências para auxiliar pessoas ou instituições com dificuldades - criou a campanha de solidariedade Secret Santa que consiste numa atividade natalícia de dar um presente sem receber nenhum em troca. Porquê? Porque os presentes oferecidos irão para crianças e jovens adolescentes carenciados de Braga. 

O objetivo é simples: proporcionar um Natal mais risonho para essas crianças. Encher-lhes o coração porque, por dificuldades económicas, as crianças não têm um Natal tão recheado em presentes como tantas outras. E todos nós podemos contribuir para esses sorrisos. Como? Basta acederes a este link e inscreveres-te. Irás receber uma carta de uma criança aleatória - que a escreveu sem saber qual o seu propósito - que contém uma descrição da sua personalidade e gostos pessoais, e o objetivo é dares asas à criatividade que há em ti e escolheres uma prenda para essa criança, sendo que nunca saberás a quem se dirigiu o teu presente. 

Este tipo de iniciativas fazem todo o sentido na época Natalícia. Um simples gesto da nossa parte pode fazer toda a diferença na vida destes jovens e crianças e, por isso, aplaudo esta ideia genial e fazer chegar um miminho a todos. Como a organização sem fins lucrativos diz, nós podemo-nos tornar no Pai Natal de quem mais precisa, por isso, vamos participar? 

Imagem retirada da Página de Facebook da organização.

Ainda na saga de músicas que não consigo parar de ouvir: estes U2 são imparáveis!

sábado, 18 de novembro de 2017

Friends

Após um dia demasiado cansativo, eu gosto imenso de relaxar ao ver um ou dois episódios de uma das minhas séries preferidas de sempre: Friends. Esta série, que se iniciou em 1994, apresenta episódios rápidos (cerca de 20 minutos cada) que me fazem rir um atrás do outro. A história é cativante, os personagens são super engraçados e Friends consegue arrancar-me sorrisos e gargalhadas quando os dias não são propícios a isso. 

Esta série retrata, deste modo, a vida de 6 amigos que passam a maior parte do tempo juntos. Todos são muito diferentes - embora se encontre algumas semelhanças nas personalidades de alguns -, mas completam-se de uma forma incrível. Se, por um lado, a Mónica tem um Transtorno Obsessivo-Compulsivo e gosta de ter tudo perfeito e controlado, por outro lado o Joey é demasiado relaxado e descontraído, sem grandes preocupações. A Rachel apresenta uma imagem super cuidada, enquanto que a Phoebe não presta demasiada atenção a pormenores mais femininos. E se o Ross fica resingão sempre que é contrariado, o Chandler faz questão de estar lá e gozar com a situação, como faz com tudo. Com uma história cheia de reviravoltas, alguns dramas à mistura mas sempre com grande humor, Friends leva-nos a conhecer uma época em que éramos demasiado pequenos para nos lembrarmos de determinados detalhes. E faz-nos conhecer igualmente e refletir sobre o conceito de amizade antes do surgimento das novas tecnologias. A série tem 10 temporadas e, apesar de já a ter visto uma vez de fio a pavio e ter visto vários episódios salteados, decidi rever passado alguns anos e posso garantir que não desilude nunca. Este é um daqueles clássicos que merece, sem sombra de dúvidas, ser visto e revisto, as vezes que forem precisas. 


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ATL, Creme Hidratante

Eu sempre tive a pele bastante seca em algumas zonas do meu corpo e, desse modo, sempre optei por cremes de corpo hidratantes adequados para peles mais secas. Contudo, nem sempre foi fácil adaptar-me aos cremes que ia experimentando porque eram, na sua maioria, demasiado gordurosos e não surtiam o efeito que eu pretendia para a minha pele: com brilho, mas não demasiado pegajosa, e que apresentasse uma duração aceitável - pelo menos manter a pele hidratada durante o dia inteiro. Em adição, eu sou sempre muito contida nos meus gastos e, por isso, não estava disposta a gastar todos os meses dinheiro num creme corporal, e o mesmo teria que ter uma boa relação de preço-qualidade. 

Foi com base nestas minhas exigências que me foi recomendado o uso do creme hidratante ATL. Com uma embalagem bastante generosa, que me dura alguns meses - cerca de 6, dependendo de quantas pessoas o utilizarem - e com um preço relativamente acessível para a duração que apresenta, o creme hidratante ATL tem feito milagres na minha pele: sinto-a cada vez mais macia, mais brilhante e, mesmo que por preguiça me esqueça de colocar um dia, no dia seguinte não tenho a pele tão seca como já aconteceu noutras vezes. Tenho aplicado em todo o corpo, dado a sua fácil absorção - com exceção da cara, onde a minha pele é extremamente oleosa -, e denoto que a minha pele anda diferente, mais brilhante e com um aspeto mais saudável. 

A embalagem do produto foi alterada recentemente e vem facilitar-nos a vida: podemos escolher 3 quantidades de creme diferentes que pretendemos utilizar. Deste modo, a título ilustrativo, para aplicações mais pequenas (quando pretendemos aplicar em apenas uma zona do corpo), optamos pelo tamanho mais pequeno de forma a pouparmos recursos. Mas embora esta seja uma decisão que varie de pessoa para pessoa,  consigo aplicar em todo o corpo a quantidade média. 

Por fim, apesar de hidratar bastante a pele, este creme não é, de todo, muito gorduroso. É bastante fácil de espalhar e, assim, conseguimos ter a pele hidratada sem ficarmos demasiado tempo a espalhar o creme. Além disso, não apresenta um cheiro muito intenso e o mesmo é agradável. Tenho-o utilizado desde junho deste ano (sendo que a embalagem ainda não acabou) e este tornou-se rapidamente no meu creme de eleição. Está aprovadíssimo!

Fotografia da minha autoria.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Best Friends

Eu sempre tive um grupo de melhores amigos bastante reduzido. Tive amigos, muitos colegas de turma, mas poucos eram aqueles em quem confiava totalmente e me conheciam verdadeiramente. Isto não implica que sejamos pessoas diferentes quando estamos com alguém mais distante, mas sim que conseguimos estar completamente à vontade e abrimo-nos mais com as nossas pessoas - são relações diferentes. 

Ao longo da minha vida, contei sempre pelos dedos de uma mão os meus melhores amigos. Ainda hoje conto. Apanhei imensas desilusões e, como tal, confesso que fiquei escaldada e dou por mim a ser mais reservada quando conheço novas pessoas. É normal, diria eu. Sempre me importei mais com a qualidade das minhas relações ao invés da quantidade.

Deste modo, de entre o meu grupo de melhores amigos, as duas pessoas mais chegadas a mim foram de Erasmus para dois países completamente diferentes. Embora fizesse parte dos meus planos, infelizmente não vou ter a oportunidade de visitar nenhuma delas, e hoje, passados 2 meses desde a última vez que as vi, estou a morrer de saudades. É difícil manter conversas com fusos horários diferentes, e sinto falta de as ter na minha rotina. Apesar de não as ver com a frequência com que gostaria, sabia que ambas estavam à distância de apenas um telefonema, enquanto que agora são milhares os quilómetros que nos separam. 

Gostava de dizer que não custa, que está a passar rápido e que não me importo de as ter longe, mas estaria a mentir. Eu tenho imensas saudades delas e, mesmo sabendo que estão a ter a experiência da vida delas, não deixo de querer estar com ambas. Elas são as minhas pessoas, e eu quero-as perto de mim. Mas, simultaneamente, quero deixá-las voar mais alto.   

Não vejo a hora de vocês voltarem...

domingo, 12 de novembro de 2017

Sobre o Tempo - ou a falta dele

Passamos grande parte da nossa vida a queixarmo-nos de que não temos tempo para nada. Os estudos e/ou o trabalho consomem-nos grande parte dos nossos dias e, com isso, sem uma boa gestão do tempo, sentimos que não conseguimos fazer tudo aquilo de que gostaríamos de realizar. Não há tempo para aquele curso cativante porque a empresa está a exigir muito de nós nesta altura. Não há tempo para ir ao ginásio porque as frequências estão-se a aproximar e eu preciso de estudar com afinco. E não há tempo para aquele jantar com os amigos que não vemos há não sei quanto tempo porque se aproxima a data muito importante de entrega daquele relatório. Passamos a nossa vida inteira a colocar a nossa principal obrigação - quer seja como estudante ou profissional - em primeiro lugar, e vamos descurando de pequenas coisas que possivelmente nos fariam bem. Chama-se a isto estabelecer prioridades. O mercado de trabalho tem-se tornado bastante exigente ao longo do tempo, e à medida que os anos vão passando, a escola começa a ser mais desafiante - a faculdade então deixa-nos de rastos em certas alturas. E, desse modo, vemos o nosso horário cada vez mais apertado com todas as atividades em que estamos envolvidos. 

Atenção que isto não é necessariamente a regra. Há quem dispense de várias horas da sua vida fora do seu local de trabalho (seja na escola ou profissionalmente) a desenvolver projetos pessoais, a encontrar-se com os amigos, a ter tempo para fazer tudo e mais alguma coisa, desde que assim o deseje. Há quem saiba efetivamente fazer uma excelente gestão do tempo ou se contenha com poucas horas de sono, e consiga, assim, conciliar todas as exigências da vida. Mas há igualmente quem não consiga. Quem precise das 8h de sono após um dia desgastante. Há quem tenha tarefas domésticas a realizar e tenha que despender tempo para isso. Há quem perca imenso tempo no trânsito ou transportes públicos e assim não consiga realizar tudo o que gostaria. 

Quando entrarmos para a faculdade, dizem-nos de imediato que não conseguimos manter o triângulo universitário, que temos que escolher sempre dois lados do mesmo, sendo estes: ter boas notas e ser bem-sucedido a nível académico, ter uma boa vida social, com tempo para os amigos, família e namorado/a, ou então conseguir descansar o suficiente. Mas será assim tão linear? Será que não conseguimos os três, embora exija um maior esforço da nossa parte? Afinal de contas, os nossos dias têm 24h. Se despendermos de 8h para dormir, ficamos com 16h. Se, porventura, tivermos 8h do dia preenchidos com aulas/trabalho, restam-nos 8h. Dessas 8h, suponhamos que perdemos 2h no trânsito/em transportes e 2h para a totalidade das refeições, o que nos resta? 4h. Para tudo. Banho, preparação das coisas para o dia seguinte, tarefas domésticas que têm que ser realizadas, tempo para aqueles que vivem connosco se for esse o caso - e se houver crianças, ainda exigem mais tempo -, ou para ler aquele livro interessante, ver aquela reportagem que deu ou está a dar sobre algo que nos interesse, ou até para irmos comprar aquilo que tanta falta nos faz. 

Com todo este cenário, começamo-nos a perceber de que, efetivamente, o nosso tempo é escasso. É óbvio que, uma vez mais, as coisas não são assim tão lineares nem acontece com toda a gente. Mas, simultaneamente, vivemos numa altura em que há de tudo para nos fazer poupar tempo. Conseguimos enviar uma mensagem sempre que precisamos de falar com alguém. Ou uma chamada ou e-mail. Temos o micro-ondas para nos facilitar a vida na cozinha, temos GPS que nos ajudam a fugir ao trânsito, temos formas de resolver situações através de casa, sem necessitarmos de ir até ao local em si - como, por exemplo, se precisarmos de desmarcar uma reunião, conseguimos fazê-lo a partir de casa. Temos máquinas de lavar coisas que nos fazem não lavar essas mesmas coisas à mão. E mesmo assim continuamos a não ter tempo. 

A nossa sociedade vive sem tempo e com pressa. E se por um lado eu considero que isto é bom, porque dedicamos imenso tempo a sermos bem-sucedidos e a exigirmos mais de nós, por outro, acho que de vez em quando temos que parar para apreciar tudo aquilo que nos rodeia. Para fazermos aquilo que mais nos dá prazer e passarmos tempo com as pessoas que mais amamos. Afinal de contas, nunca sabemos quando será a última vez que teremos oportunidade para o fazer. Por isso, aproveitemos a vida. E tudo aquilo de bom que ela nos possa dar.


sábado, 11 de novembro de 2017

The Silence of the Lambs (1991)

The Silence of the Lambs, protagonizado por Jodie Foster na pele de Clarice Starling, retrata a história de uma estudante para agente de FBI que precisa de intercetar e questionar durante algumas sessões o famoso serial killer Hannibal Lecter - interpretado pelo ator Anthony Hopkings -, conhecido pelos seus crimes de canibalismo. 

Com uma vontade imensa de trabalhar na área das ciências comportamentais, Clarice mantém conversas com Hannibal de forma a tentar conseguir traçar um perfil de um novo serial killer que remove a pele em algumas partes do corpo das suas vítimas, já que Hannibal, apesar de ser um homicida, é também um psiquiatra bastante experiente e manipulador. Deste modo, o objetivo é encontrar a identidade do assassino em série, nem que para tal tenha que conseguir lidar com  a personalidade forte e misteriosa de Hannibal. 

Este filme despertou-me grande curiosidade mal soube a sua história. Até fiquei espantada com o facto de nunca o ter visto. Eu gosto bastante de filmes ou séries em que envolvam as ciências comportamentais, especialmente com o FBI, e como se trata de um caso mediático - embora que fictício -, chamou-me ainda mais a atenção. Neste filme podemos ver um personagem bastante forte e ciente daquilo que quer, e por outro lado vemos uma trainee para FBI ainda bastante frágil e assombrada com questões do seu passado, mas que luta igualmente para atingir os seus objetivos. 

Um drama policial bastante bem conseguido, que nos consegue prender ao ecrã o tempo todo, este filme mostra-nos, além de todas as questões relacionadas com os assassinos, o assédio que uma mulher, novinha, sente no trabalho e noutros locais, e o facto de se ter que conformar com isso. O facto de duvidarem das suas capacidades precisamente por ser mulher, e até de dizerem que ela foi escolhida para tentar seduzir Hannibal. 
Para quem gosta deste tipo de temáticas, recomendo bastante!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

O amor está nas pequenas coisas

O amor, que é um sentimento gigante, capaz de abalar uma pessoa ou fazê-la sentir a mais feliz do mundo, está nas pequenas coisas. Está na forma como ele olha para mim sempre que me vê. Está na forma como ele me dá a mão, ou me afaga o cabelo. Está nos momentos em que ficamos no mimo sem fazermos mais nada, ou nas aventuras que vamos partilhando. O amor está nos jantares a dois, nos filmes que escolhemos ver, nos locais que decidimos visitar. E está nas conversas longas sobre o sentido da vida, nas trocas de argumentos sobre determinados assuntos, ou nas alturas em que discordamos um do outro. 

O amor está presente nas parvoíces que dizemos, e nas gargalhadas que soltamos juntos. No sorriso que esboço sempre que o vejo, e no brilho que tenho sempre que falo dele. Está presente em todas as vezes que ele me diz és linda, e em todos os elogios trocados. O amor está em nós, dentro de nós, e depressa surge quando estamos juntos. E também está na cumplicidade que temos. O amor encontra-se presente nas pequenas coisas que fazemos um pelo outro, mas o amor que sentimos, esse, esse é gigante. 


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Porque é que decidiste começar outro blogue, Daniela?

Eu não me lembro da primeira vez em que decidi criar um blogue, nem me lembro do motivo pelo qual o fiz. Para ser sincera, nem me lembro sequer do nome que o mesmo tinha. Mas sei que escrevia com bastante frequência, sobre emoções que ia sentido e sobre os dilemas da adolescência na altura - devia ter uns 14 anos, penso eu. 

Depois desse blogue, surgiram outros. Continuei a escrever, embora sob um registo diferente do meu primeiro blogue, mas chegava sempre a uma altura em que não me identificava mais com o trabalho que estava a desenvolver. Não sei se foi por estar em fases bastante complicadas e exigentes da minha vida e de os blogues terem deixado de ser uma prioridade para mim, mas a verdade é que cada vez mais tinha menos vontade de escrever e, como tal, já não fazia sentido manter um blogue nessas condições. 

Contudo, passado algum tempo desde o último blogue, decidi voltar. E porquê?, perguntam-me vocês. Quem me conhece sabe que eu adoro escrever. Sempre gostei. E gosto de partilhar conteúdo. Se há algo que aprecio nos blogues é isso: a partilha de conteúdo, de várias áreas diferentes. E nesta fase nova da minha vida, em que estou a descobrir um lado de mim que desconhecia - o lado mais profissional -, optei por voltar ao ativo neste mundo da escrita e trazer novos conteúdos que me ajudaram bastante durante todo o processo de procura de trabalho. Mas este não é, de todo, o principal objetivo do Infinity. Esta é apenas uma nova temática que optei por abordar, sendo que as restantes serão do mesmo género dos blogues outrora criados por mim: partilha de gostos, opiniões acerca de diversos assuntos, e ainda algumas introspeções. 

Este blogue não foi pensado do dia para noite. Demorou meses - cerca de 3/4 - desde a ideia que tinha até à sua implementação. Queria que tudo fosse bem pensado, bem planeado, para não haver margem para erro. Optei por manter o mesmo design simples, com poucos detalhes, e com cores neutras. Demorei a pensar num nome com o qual me identificasse e que fizesse todo o sentido para mim (a escolha do nome será alvo de uma outra publicação), planeei o conteúdo que pretendia partilhar, fui fazendo ajustes aqui e ali e, após uma semana de férias tranquila longe de todas as redes sociais, decidi regressar. 

Dois meses depois da criação do Infinity, posso-vos garantir que estou bastante contente com todo o feedback que tenho recebido, e tenho estado motivada para continuar empenhada neste blogue. Por isso, espero que continuem a me acompanhar desse lado, e espero igualmente que eu esteja à altura deste desafio. 


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Economia: Tudo o que Precisa de Saber

Já alguma vez se depararam com uma notícia na televisão ou um artigo num jornal que abordava conceitos económicos com os quais não estavam familiarizados? Ou então ouviram uma conversa de café acerca do crescimento do PIB português ou do aumento da dívida pública sem compreenderem ao certo do que se tratava? Eu penso que a maioria das pessoas entende o conceito de taxa de juro ou de taxa de inflação, mas será que conhecem a relação que existe entre as mesmas? Sabem como calcular o PIB de um país? Que tipo de mercados existem? Como surgiu a moeda? Que implicações têm para a economia as políticas que os governos vão adotando? E qual é afinal a diferença entre ações e obrigações? Porque é que os preços não se mantêm constantes ao longo do tempo? E se há falta de dinheiro em alguns países da zona Euro, porque é que o Banco Central Europeu não emite mais moeda?

Foi para responder a estas questões - e a muitas outras - que Alfred Mill, economista, decidiu escrever o livro Economia: Tudo o que Precisa de Saber. Embora nem todos gostemos do mundo da economia, gestão ou finanças, a verdade é que necessitamos de conhecer muitos dos seus conceitos para acompanharmos a evolução do nosso país, compreendermos a realidade que nos rodeia e para que consigamos tomar decisões mais racionais acerca das nossas finanças pessoais. Porque é que ocorreu a última crise económica e financeira que afetou quase todo o mundo e nos fez entrar num período de recessão? E, afinal, o que significa recessão? 

Com uma linguagem bastante simples, para que toda a gente consiga acompanhar os conceitos que vai apresentando, este livro ensina-nos tudo aquilo que precisamos de saber sobre economia. Para mim, que aprendi todos eles durante a minha formação académica, foi muito bom relembrar alguns. O livro apresenta alguns exemplos - na sua maioria sobre os Estados Unidos da América -, o que nos ajuda a entender melhor aquilo que vai explicando. Eu demorei bastante tempo a ler este livro porque voltava muitas vezes atrás e relia algumas partes. Sou suspeita porque sou da área, mas achei o livro tão interessante que tenho imensa vontade de o reler. Se gostavam de aprender mais sobre esta área, este livro é, sem dúvida, um bom começo.

Fotografia da minha autoria.

domingo, 5 de novembro de 2017

Agenda Lusa Ambar

Escolher uma agenda para mim nunca é um processo fácil. É mesmo difícil encontrar uma que preencha todos os meus requisitos e se encontre, simultaneamente, a um preço bastante acessível. Já referi algumas vezes que a minha falta de criatividade e paciência não me permite construir a minha própria agenda de forma a que satisfaça todas as minhas exigências, por isso, comprar acaba por ser a melhor solução. Mas nem sempre os designs me agradam, não apresentam vista semanal, ou não têm espaço suficiente para eu escrever aquilo de que necessito. Também não gosto que sejam facilmente maneáveis porque se podem estragar, nem gosto que sejam gigantes porque pesam mais e roubam espaço na mala. Juntando todos estes requisitos a um preço razoável, por vezes torna-se frustrante não conseguir ajustar uma agenda às minhas medidas. Conseguem entender o meu dilema? 

Desta forma, eu já andava de olho há bastante tempo nas agendas de 2018 porque precisava de apontar todos os compromissos que tenho já para o início do ano. Contudo, tal como seria de esperar, nenhuma agenda me agradava. Até que, na semana passada, me ofereceram a Agenda Lusa da Ambar. Costuma-se dizer que a cavalo dado não se olha o dente, mas a verdade é que esta agenda preenche-me as medidas! Todas elas. Primeiro, porque o design é lindo de morrer com os seus padrões de azulejos tão tipicamente portugueses. E não é só na capa: cada mês apresenta um padrão diferente. Depois apresenta uma visão semanal, onde posso ter uma noção daquilo que me espera em cada semana. E, por fim, é de capa dura, tamanho A5, e ideal para transportar de um lado para o outro. Mas ainda há mais: esta agenda apresenta ainda alguns extras que me deixaram encantada, desde autocolantes a páginas para despesas ou planeamento de viagens. Estou completamente rendida!


sábado, 4 de novembro de 2017

O LinkedIn

Arrisco dizer que toda a gente conhece o LinkedIn. Esta rede social tem sido bastante mencionada porque veio revolucionar o conceito de rede social. E porquê? Porque apresenta um propósito bastante diferente das restantes redes sociais que conhecemos. Aqui, o objetivo é criar um network com pessoas do mundo empresarial, que podem ser desde recrutadores a colegas de curso. Nesta rede social acompanhamos o desenvolvimento académico e profissional das pessoas que seguimos, e sabemos em primeira mão as novidades e propostas de emprego das empresas que queremos. Deste modo, é indicada para quem quer ter uma noção de como se encontram as ofertas de emprego de diferentes áreas, quer se encontrem à procura de emprego ou não, e saberem quem poderão ser os vossos eventuais recrutadores. Além disso, permite-vos tirar todas as questões e dúvidas que tenham acerca de determinadas vagas, através do uso do chat que a rede social possui. 

Mas então existem outros sítios onde posso procurar trabalho! Verdade. Podes procurar em centros de emprego, gabinetes de carreira, entre outros. Mas esta rede social é bastante útil porque te permite manter uma proximidade com as empresas que de outra forma seria impossível. E, além disso, funciona como um Currículo online onde partilhas todas as tuas conquistas, a tua formação e principais capacidades. Adicionalmente, permite ainda que partilhes no teu feed a tua opinião acerca de artigos, notíciais, entre outros. Podes ainda partilhar com a tua rede todos aqueles eventos que achas que te fizeram crescer como profissional, e explicar o porquê. E também é possível recomendarem pessoas com as quais trabalharam e são bons profissionais. Não é excelente? 

Devido a todas estas funcionalidades, eu tenho vindo a descobrir cada vez mais esta rede social e tenho passado bastante tempo a escolher criteriosamente as pessoas cujo percurso quero acompanhar. Trabalhei imenso para ter um perfil completo - embora ainda necessite de acrescentar algumas coisas - e isso tem-se notado com o impacto que tem tido. Não sou nenhuma expert do LinkedIn, nem tenho o melhor perfil do mundo ou o mais completo. Não partilho conteúdo todos os dias - aliás, é bastante raro fazê-lo -, mas vejo as ofertas que me agradam, e exponho as minhas dúvidas sempre que necessário. O objetivo é fazer com que o vosso perfil seja visto muitas vezes, e pelas pessoas certas. Quem sabe se não poderemos receber uma proposta de emprego? Em adição, eu tenho acompanhado pessoas bastante inspiradoras e isso é maravilhoso porque nos motiva a querer sempre mais e melhor. E só por isso vale a pena. 

Podem encontrar outras publicações sobre o Mundo do Trabalho aqui.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Sobre o meu medo de conduzir

Desde a primeira vez que conduzi um carro, ainda muito verde no que diz respeito a todas as suas funcionalidades, eu adorei a sensação. Lembro-me de estar bastante ansiosa com a minha primeira aula de condução e de ter saído de lá completamente radiante. Antes de começar sabia apenas o que cada pedal fazia, e como meter uma mudança. Nada mais. E tudo o que tinha aprendido foi através de questões a pessoas que conduziam já há imenso tempo, que pacientemente me iam dando dicas sobre como conduzir. 

As aulas foram passando, fui aprendendo cada vez mais, e ficava sempre muito entusiasmada quando sabia que ia conduzir. Concentrava-me ao máximo em todas as aulas para não cometer erros e fazer tudo na perfeição, não fosse eu uma perfecionista por natureza. E o mais importante de tudo é que eu adorava a sensação de liberdade - ainda que muito restrita naquela altura - da condução. Gostava até da responsabilidade que tinha nas minhas mãos. Mas sabia perfeitamente que tinha sempre alguém ao meu lado que poderia intervir se eu fizesse asneira. 

Contudo, após ter tirado a carta, essa sensação mudou. Continuei a gostar de conduzir e a sentir-me livre, mas em vez de ficar entusiasmada de cada vez que tenho que pegar no carro, eu fico nervosa. Muito nervosa até. Se sei que tenho que passar por aquele sítio e que vai ter imenso trânsito, eu quase que entro em pânico. Se tenho consciência de que terei que pegar no carro naquele dia, passo uma noite muito mal dormida e acordo com angústia. E se sei que tenho que conduzir sozinha, morro de medo. 

Agora que tenho a sensação de que tudo depende exclusivamente de mim, que o carro e as pessoas que se encontram nele estão à minha responsabilidade, eu ganhei medo. Muito medo. Tenho praticado bastante e até já peguei no carro sozinha à noite - passei a noite completamente em branco, acreditem! -, mas não deixo de morrer de medo. Os acidentes podem acontecer a qualquer pessoa, em qualquer circunstância, e podem até acontecer quando não sou eu a conduzir, mas a ideia de falhar, de pôr os outros em perigo, e de estragar um carro que não é meu assusta-me e torna-me muito menos desenvencilhada. Dava tudo para não me sentir assim. 

Questiono-me imensas vezes sobre o porquê de entrar à vontade e sem medos num autocarro com um desconhecido a conduzir, ou num carro em que não seja eu ao volante. Não sou eu que estou no controlo, por isso deveria sentir algum receio. Mas não sinto. Parece que duvido mais rapidamente das minhas capacidades do que propriamente da capacidade de terceiros. Eu tenho a perfeita noção de que me espera um longo trabalho pela frente, comigo mesma, para deixar de ter tantos receios e conduzir à vontade. Quero mesmo muito voltar a sentir entusiasmo sempre que vou pegar no carro. Não quero ter que fugir de algumas estradas só porque são mais confusas, ou porque tenho medo de as frequentar. E quero, acima de tudo, ser uma boa condutora, sempre consciente da minha responsabilidade, mas sem receios inerentes à condução em si. Pode demorar bastante tempo até que tal aconteça, mas eu vou lutar por isso. Custe o que custar. 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017